Homem morre após acidente com moto elétrica em Itapema; família doa órgãos

Foto: Redes Sociais/Abre Olho Notícias

José Divan Manoel de Lima, de 43 anos, não resistiu aos ferimentos causados por um atropelamento envolvendo uma moto elétrica e faleceu nesta terça-feira (14), após permanecer 14 dias internado em estado grave. O acidente ocorreu no dia 31 de dezembro, na orla da Meia Praia, em Itapema, e resultou em traumatismo craniano. A esposa de José, Ana Cláudia Oliveira, confirmou que a família autorizou a doação de órgãos, o que deve beneficiar de seis a sete pessoas. O procedimento está programado para esta quarta-feira (15), seguido pelo velório e cerimônia de despedida.

O caso gerou repercussão no município e levou o prefeito Alexandre Xepa a proibir a circulação de patinetes elétricos, ciclomotores e outros veículos similares em áreas destinadas exclusivamente a pedestres, como calçadões, passeios e canteiros. Segundo o Corpo de Bombeiros, o condutor da moto elétrica permaneceu no local do acidente, mas recusou atendimento e aparentava estar abalado. A nova medida visa evitar novos incidentes e reforçar a segurança em locais de grande circulação de pessoas.

Ana Cláudia descreveu José Divan como uma pessoa extraordinária, de coração generoso e muito querido por todos. Ela destacou que a decisão de doar os órgãos reflete o caráter solidário do marido, que, mesmo após sua partida, poderá salvar vidas.

O caso está sendo investigado pela Polícia Civil, que apura as circunstâncias do atropelamento e as responsabilidades envolvidas.

Doação de órgãos: um ato de solidariedade que salva vidas

A doação de órgãos é um gesto nobre e capaz de transformar vidas, oferecendo esperança a milhares de pessoas que aguardam na fila de transplantes. Apenas um doador pode salvar ou melhorar a qualidade de vida de até sete pessoas, reforçando a importância de conscientizar as famílias sobre o tema. Decisões como a de Ana Cláudia Oliveira, ao autorizar a doação dos órgãos de seu marido José Divan, mostram como a solidariedade pode fazer a diferença mesmo em momentos de dor.

No Brasil, a autorização da família é essencial para que a doação seja realizada. Por isso, é fundamental conversar sobre o assunto e deixar clara a vontade de ser doador. Cada gesto de amor pode trazer alívio para quem enfrenta a espera por um transplante, reafirmando o poder de transformar a dor em esperança.

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