Mandantes ofereceram R$ 3 mi a executores de Gritzbach, diz polícia

São Paulo — A delegada Ivalda Aleixo, diretora do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), disse na tarde desta quinta-feira (16/1) que os mandantes do assassinato de Vinícius Gritzbach chegaram a oferecer R$ 3 milhões pela execução do homicídio.

Segundo a delegada, a informação partiu de uma pessoa que teria sido sondada para participar do crime, mas acabou recusando. A identidade dela não foi divulgada.

Mais cedo, uma operação deflagrada pela Corregedoria da Polícia Militar prendeu o cabo Denis Martins, apontado como um dos dois executores do crime.

Além dele, foram detidos 14 policiais militares da ativa, que atuavam no esquema de segurança privada de Vinícius Gritzbach, que desde 2022 era jurado de morte pelo Primeiro Comando da Capital (PCC).

Apesar das suspeitos sobre o envolvimento dos PMs e de policiais civis, a suspeita é que o assassinato, ocorrido em 8 de novembro no Aeroporto de Guarulhos, teria sido cometido a mando da facção.

“Não se descarta nada. Mas, para nós, esse foi um crime de mando e de pagamento. Até pela ousadia com que foi feito, se arriscaram de tal forma. E também porque nós temos informações de que foi oferecido um valor”, afirmou Ivalda, em entrevista coletiva.

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