Marcos Mion se pronuncia sobre suposto plágio em filme MMA

Marcos Mion se pronunciou sobre a acusação de plágio no filme MMA – Meu Melhor Amigo, que chegou aos cinemas nessa quinta-feira (16/1). Em nota enviada à imprensa, o apresentador alegou que “a Justiça já indeferiu todas as investidas feitas contra o filme”.

“Uma acusação feita na imprensa, infelizmente, ocupou um espaço que eu gostaria que fosse dedicado a essa história tão importante, que não faz parte apenas da minha vida, mas de um processo de conscientização urgente da sociedade sobre a causa do autismo”, inicia a nota.

Mion ainda alega: “Justiça já indeferiu todas as investidas feitas contra o filme e continuaremos provando que as acusações não têm nenhum fundamento e que se trata de um filme original. Por isso, sigo investindo meu tempo e minha energia a esse filme que é um sonho realizado e que, apesar ser uma ficção, é uma realidade onde eu e minha família nos reconhecemos em todo o tempo.”

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Marcos Mion interpreta Max Machadada

Star Original Productions/Divulgação

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Marcos Mion e Guilherme Tavares, os protagonistas do filme MMA – Meu Melhor Amigo, em entrevista ao Metrópoles

Star Distribution/Metrópoles

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Divulgação / Globo Filmes

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Marcos Mion e equipes do entretenimento vão para o RS

Instagram/Reprodução

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Marcos Mion mostrou o novo corpo para viver o lutador de MMA Max Machadada

Reprodução/Instagram/Pedro Dimitrow

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Marcos Mion se prepara para interpretar Max, um campeão de MMA, em MMA – Meu Melhor Amigo, um filme que traz uma história de amor e superação

Divulgação/Gabriel Borges

O que aconteceu?

• Camila Rizzo entrou com uma ação judicial contra Marcos Mion e a produtora Formata Produções e Conteúdo Ltda., alegando violação de direitos autorais;
• Segundo a roteirista, o filme MMA – Meu Melhor Amigo teria utilizado, sem autorização, ideias e conceitos desenvolvidos por ela no curta-metragem Headway. Ela afirma que há semelhanças substanciais entre os dois projetos, o que configuraria plágio;
• Rizzo também solicitou uma indenização por danos materiais e morais, que, segundo ela, deveria ser calculada com base nos lucros obtidos com o filme e nos ganhos que ela deixaria de ter devido à violação de seus direitos.

Em pedido protocolado no Tribunal de Justiça de São Paulo, ao qual o Metrópoles teve acesso, Rizzo pediu que a Justiça concedesse uma liminar para suspender imediatamente a exibição, distribuição e divulgação do filme, incluindo a exibição marcada para o Festival do Rio. Para a autora da ação, a continuidade da veiculação do filme resultaria em danos irreparáveis à sua obra e aos seus direitos autorais.

Daniel Lucio da Silva Porto, juíz responsável pelo caso, afirmou que será necessário maior aprofundamento sobre a ação. No entanto, ele negou, inicialmente, o pedido de liminar impedindo a divulgação do filme. A autoridade também ressaltou que a suspensão imediata do filme só seria possível em situações extremas e que há risco de prejuízo inverso.

“Em que pese a argumentação da parte autora, entendo que os elementos apresentados são insuficientes para se aferir a probabilidade do direito alegado sem o prévio exercício do contraditório. Entendo necessário maior aprofundamento sobre a ocorrência ou não de plágio e contrafação entre as obras Headway e MMA – Meu Melhor Amigo”, diz trecho da decisão.

Os réus da ação haviam pedido que o processo corresse em segredo de Justiça. A solicitação, no entanto, também não foi acatada pela magistrada, em decisão publicada em 11 de outubro do ano passado.

Do que falam os filmes?

MMA – Meu Melhor Amigo é protagonizado por Marcos Mion. O apresentador afirmou que o filme é bastante pessoal e que teria sido criado a partir de sua relação com o filho mais velho, Romeo, que é autista.

A comédia dramática de ação segue Max Machadada (Mion), um grande campeão de MMA que está no fim da carreira, que descobre ser pai de um menino autista de 8 anos. Então, ele precisa compreender o filho e conquistar seu carinho enquanto se prepara para sua maior luta.

O curta-metragem Headway é um drama que fala sobre duas jornadas interiores: a de um menino de 11 anos que precisa lidar com as limitações e singularidades do autismo, e a de um lutador de MMA que, aos 40 anos, enfrenta o delicado momento da aposentadoria.

Ambas as histórias se convergem em um profundo e emocionante encontro, em que um passa a ser para o outro a saída que precisam para superar suas questões. A história é baseada em 2 personagens reais: Igor Nogueira e Pedro Rizzo.