Semana Pré-Posse de Trump: Bitcoin rompe 100 mil dólares e PIB da China surpreende

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Na semana que antecedeu a posse do presidente Donald Trump, o mercado financeiro global experimentou grandes emoções, destacando-se pelo otimismo gerado por dados econômicos internacionais e movimentos estratégicos de empresas no Brasil. Segundo Marco Prado, apresentador do programa Pre-Market, a conjuntura trouxe elementos positivos para ativos de risco e renda variável, embora o Brasil tenha ficado atrás em termos de ganhos mais expressivos.

Nos Estados Unidos, a inflação abaixo do esperado, combinada com um tom mais moderado (dovish) do membro do Federal Reserve, Christopher Waller, gerou uma onda de otimismo. “Essa perspectiva de juros mais brandos impulsionou ativos de risco, como o Bitcoin, que se consolidou acima dos 100 mil dólares, além de dar fôlego às bolsas globais e aos principais ETFs”, analisou Marco Prado.

Já na China, o destaque ficou por conta do crescimento econômico. O Produto Interno Bruto (PIB) do último trimestre superou as expectativas, mantendo o país dentro da meta de 5% ao ano e indicando que o objetivo pode ser ultrapassado até 2025. Esse cenário favoreceu a alta do minério de ferro, confirmando o papel estratégico do país na demanda global por commodities.

No Brasil, a bolsa tentou acompanhar o otimismo externo, mas alguns fatores internos limitaram os ganhos. Um dos eventos mais marcantes foi a venda estratégica de 5% das ações da COSAN, totalizando 173 milhões de papéis. Negociadas entre R$ 66,00 e R$ 52,00, a operação gerou um fluxo positivo para a empresa e impulsionou a valorização de suas ações. Contudo, esse movimento impactou negativamente a Vale, que não conseguiu acompanhar a alta do minério de ferro.

Outro ponto de análise foi o desempenho do índice futuro brasileiro, que permaneceu abaixo dos 123 mil pontos. Para Marco Prado, a falta de um foco maior do governo em questões econômicas, com o destaque dado a debates sobre fake news, contribuiu para inibir uma recuperação mais robusta no início de 2025. “O mercado global demonstrou resiliência e otimismo, mas a agenda doméstica brasileira segue impactando a confiança dos investidores”, concluiu Prado.

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