Bebidas falsificadas deixam 33 mortos em Istambul, na Turquia

Na última quinta-feira (16/1), autoridades em Istambul, na Turquia, afirmaram que 33 pessoas morreram após consumir bebidas falsificadas misturadas com metanol, um produto químico industrial tóxico, em vez de etanol, o tipo encontrado em bebidas alcoólicas comuns, de acordo com o site britânico Express.

Entenda:

  • O metanol — presente em solventes, combustíveis, pesticidas e anticongelantes — é comumente encontrado em produtos bebidas falsificadas.
  • A substância pode causar cegueira, danos ao fígado e até a morte.
  • De acordo com o Express, quatro suspeitos ​​de vender bebidas letais foram presos e acusados ​​de “homicídio doloso”.
  • Desde 1º de janeiro, um total de 29 toneladas de álcool adulterado foram apreendidas em Istambul, enquanto 64 empresas tiveram suas licenças revogadas, informou a prefeitura da cidade em um comunicado.
  • Outras 43 pessoas foram hospitalizadas e 32 colocadas em terapia intensiva, informaram.
Pessoas morreram em Istambul após tomarem bebidas alcóolicas falsificadas
Pessoas morreram em Istambul após tomarem bebidas alcóolicas falsificadas

Recentemente, houve uma elevação dos impostos sobre o álcool. Após essa medida, as operações de fabricação de cerveja ilegal cresceram e, consequentemente, houve aumento nos envenenamentos por metanol. No ano passado, bebidas com metanol mataram 48 pessoas somente em Istambul.

Segundo o Express, o Ministério das Relações Exteriores do Reino Unido já alertou os turistas britânicos para que tenham cuidado com o álcool “falsificado” vendido em Istambul. “Pessoas morreram ou ficaram gravemente doentes em Istambul, na Turquia, depois de ingerir bebidas alcoólicas locais produzidas ilegalmente e garrafas falsificadas de álcool de marca”, disse.

“Para se proteger: compre bebidas alcoólicas somente em lojas de bebidas licenciadas, compre bebidas somente em bares e hotéis licenciados, evite bebidas alcoólicas caseiras, verifique se os lacres das garrafas estão intactos e verifique se os rótulos apresentam baixa qualidade de impressão ou grafia incorreta”, acrescentou o Ministério das Relações Exteriores do Reino Unido.

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