Ex-ministro de Bolsonaro diz que pássaros morreram após perícia da PF

O ex-secretário de Segurança do Distrito Federal Anderson Torres lamentou a negativa do Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF-1) em devolver as aves da família que foram apreendidas em 2023. Os 55 pássaros foram apreendidos pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e pelo Instituto Brasília Ambiental (Ibram) há dois anos.

Em nota, a defesa de Torres afirma que a decisão do TRF-1 foi “genérica” e afirma que 16 pássaros já morreram, sendo três falecidos após perícia da Polícia Federal.

O que aconteceu 

  • Anderson Torres teve 55 aves apreendidas após operações realizadas em fevereiro e abril de 2023
  • O TRF-1 rejeitou o pedido de Anderson Torres para ter de volta as mais de 40 aves que a família cuidava
  • Em julho de 2024, Torres perdeu um processo ambiental, teve a licença para criação de animais silvestres suspensa e foi condenado a pagar uma multa de R$ 20 mil.

“O pedido visa o bem-estar animal, pois no total, 16 pássaros já morreram — 3 deles após a perícia da Polícia Federal — e a ave mais valiosa do plantel simplesmente desapareceu”, escreveu o advogado de Torres, Eumar Novacki.

“É essencial tirar os animais da situação de risco, pois o próprio Ibama reconheceu ser precário o Centro de Triagem de Animais do DF, o Cetas, em reportagem do portal Metrópoles publicada em 5 de outubro de 2020. Assim, a defesa irá recorrer por entender que as aves estarão mais seguras sob a guarda do ex-ministro Anderson Torres, criador com experiência e que nutre verdadeiro amor pelos seus pássaros”, completa a nota.

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