Dólar fecha em R$ 5,92, IBOV tem leve correção e NY termina o dia nas máximas

Os mercados financeiros tiveram um dia de movimentações mistas nesta quinta-feira, com destaque para o fechamento do dólar, que recuou frente ao real, o Ibovespa, que registrou uma leve queda, e as bolsas de Nova York, que terminaram o pregão nas máximas.

O dólar fechou o dia em queda de 0,35%, cotado a R$ 5,9255, após oscilar entre R$ 5,8745 e R$ 5,9703. Durante a tarde, a moeda americana chegou a operar abaixo de R$ 5,90, mas reagiu e fechou acima desse patamar.

Apesar do discurso de Donald Trump em Davos, onde ele pressionou o Federal Reserve a reduzir os juros, a recuperação do dólar foi impulsionada por essa incerteza fiscal. A possível pressão sobre a capacidade do governo de cumprir a meta fiscal deste ano gerou nervosismo no mercado. O índice DXY, que mede o desempenho do dólar ante uma cesta de moedas, caiu 0,13%, enquanto o euro subiu 0,15% e a libra avançou 0,40%.

Ibovespa registra leve correção

O Ibovespa, principal índice da Bolsa brasileira, teve mais um dia de perdas, fechando com queda de 0,40%, aos 122.483 pontos. O índice variou entre 122.159 e 123.958 pontos ao longo do dia. Essa foi a segunda queda consecutiva, refletindo a cautela dos investidores em relação aos riscos fiscais no Brasil e no exterior, além da pressão sobre as empresas no cenário global.

Bolsas de NY fecham nas máximas do dia

As bolsas de Nova York fecharam o pregão em alta, impulsionadas por dados positivos e expectativas de que o cenário econômico global pode melhorar. O Dow Jones avançou 0,93%, atingindo 44.565,26 pontos, o S&P 500 subiu 0,53%, para 6.118,72 pontos, e o Nasdaq teve um ganho de 0,22%, fechando a 20.053,68 pontos. Todos os três índices terminaram o dia nas máximas, refletindo um otimismo cauteloso dos investidores no mercado norte-americano.

O cenário de cautela fiscal tanto nos EUA quanto no Brasil manteve os investidores atentos às possíveis implicações para o futuro da economia global. O dia foi marcado por movimentos que demonstram a volatilidade das moedas e índices, com o dólar e o Ibovespa em ajustes enquanto as bolsas de NY seguem mais otimistas.

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