Chicago PMI sobe em janeiro, mas mantém sinal de contração

Chicago PMI sobe em janeiro, mas mantém sinal de contração

O Índice de Gerentes de Compras (PMI) de Chicago registrou uma leve melhora em janeiro de 2025, subindo para 39,5 pontos, após atingir a mínima de seis meses de 36,9 em dezembro. Apesar do avanço, o número ficou abaixo das projeções do mercado, que estimavam 40 pontos. O dado marca o 14º mês consecutivo de contração na atividade industrial da região, embora em um ritmo mais brando.

Atividade industrial segue pressionada

O PMI de Chicago reflete o desempenho da indústria na região do Meio-Oeste dos Estados Unidos e serve como um termômetro da economia local. Qualquer leitura abaixo de 50 indica contração, e o índice permanece bem abaixo desse patamar. Mesmo com a recuperação marginal em janeiro, a economia local segue enfrentando desafios, como a queda na demanda e custos elevados de produção.

A leve recuperação pode indicar um início de estabilização, mas analistas alertam que a economia da região ainda não demonstra sinais claros de retomada. Fatores como política monetária restritiva e incertezas globais seguem pesando sobre o setor manufatureiro, impactando a confiança de empresários e investidores.

Impacto nos mercados e na economia

A fraqueza persistente do PMI de Chicago reforça preocupações sobre o crescimento econômico dos EUA. Como a região abriga importantes indústrias e empresas, a desaceleração pode ter efeitos amplos nos mercados financeiros e nas decisões do Federal Reserve sobre política monetária.

Os investidores seguem atentos à divulgação de outros indicadores econômicos para avaliar se essa melhora pontual pode se consolidar nos próximos meses ou se a contração continuará dominando o cenário industrial de Chicago.


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