VÍDEOS – Manifestação em Bragança e Helder diz que reivindicações indígenas “foram 100% atendidas”

Neste sábado (1°), o governador Helder Barbalho (MDB) esteve com todo sua comitiva em Bragança entregando uma escola.

Porém, mais uma vez não escapou do protesto de profissionais da educação, que exigem a revogação da lei 10.820 e a exoneração do secretário de educação, Rossieli Soares.

Vídeos registrados por populares mostram que, visivelmente incomodado com os protestos, Helder tenta disfarçar como se nada estivesse acontecendo.Outro vídeo também mostra a preocupação da Polícia Militar fazendo uma barreira para impedir a aproximação dos manifestantes.

Em todos os cantos do estado, o governador enfrenta uma realidade que até então não havia vivido em sua gestão, as imagens de protesto já foram registradas em Belém, Belterra, Bragança, Cametá, Castanhal, Óbidos, Oriximiná, Santarém e outros.

As manifestações contra a lei 10.820 devem prosseguir nesta semana que começa, seja do lado dos indígenas, seja dos professores.

O que diz Helder

Antes de estar em Bragança, Helder gravou um vídeo em suas redes sociais. Ele afirma o seguinte: ” pessoal, quero falar com vocês aqui diretamente e de forma mais clara e transparente, para que eu possa detalhar um pouco sobre o que está ocorrendo nos protestos referente à educação indígena no Pará. Desde o último dia 14, assistimos a um movimento de manifestações indígenas que ocupam a sede da Secretaria de Educação do Pará. É importante frisar que o movimento começou a partir de uma desinformação de que estaríamos acabando com o sistema de educação presencial nas aldeias indígenas, que mudaria para um sistema de educação à distância. Algo que jamais existiu e jamais vai acontecer. Fake news. Tudo isso já foi esclarecido, mas nesse período outros questionamentos levantados foram ouvidos”.

E mais: “demandas foram apresentadas, discutidas e atendidas pelo nosso governo, 100% atendidas. O diálogo foi fundamental para a construção do princípio do acordo. No entanto, a ocupação continua. As demandas apresentadas e atendidas, com compromissos firmados, estranhamente passaram a deixar de ser o ponto central para que o grupo de manifestantes pudesse sair. Repito, para apenas um grupo. Dos oito representantes de regiões indígenas do Estado, sete já aceitaram o acordo e sinalizaram isso publicamente. Apenas um grupo dos que estão manifestando é que não concorda e não aceitam participar das reuniões e não aceitam acordos. Eu mesmo liderei uma reunião de mais de quatro horas de duração com o objetivo de garantir o retorno das atividades da Secretaria, dos servidores públicos que cuidam da educação do nosso Estado. Mas esse grupo não apareceu. Aí, com a insistência da própria ministra dos povos indígenas, Sonia Guajajara, se abriu uma nova agenda. E neste momento, em uma reunião longa, pude ouvir a todos e pude garantir o atendimento às demandas apresentadas, mas infelizmente não quiseram a cor. Estamos sempre prontos a dialogar com quem tem pautas claras, que representem a necessidade real da sociedade, do nosso povo ou de uma parcela dele. Não é o que está acontecendo atualmente com esse protesto. Estamos há mais de 15 dias com a sede da Secretaria ocupada, com danos ao prédio e com nossos funcionários públicos impedidos de exercer o seu papel na educação do Estado. Vamos manter o diálogo e a disposição, prezando pelo respeito e pelo atendimento das pautas indígenas e da educação no estado do Pará”.

Vídeo de Helder :

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