Investigado por golpe de energia solar, empresário de SC é preso portando pistola em SP

O empresário de Santa Catarina que é alvo de investigação por suspeita de estelionato na venda de sistemas fotovoltaicos na Grande Florianópolis foi preso nesta terça-feira (4) em Juquitiba (SP), onde foi abordado pela PRF (Polícia Rodoviária Federal). Segundo os agentes, ele estava portando uma pistola Glock, calibre 9 mm, e o carro de luxo que ele dirigia tinha registro criminal.

Empresário suspeito de aplicar golpe de energia solar na Grande Florianópolis portava uma Glock 9 mm no momento da abordagem, segundo a PRF – Foto: Reprodução/ND

Segundo a Polícia Civil, o empresário teria saído de Florianópolis na noite de segunda-feira (3), mas, como o veículo que ele dirigia estava com registro de estelionato – o investigado comprou e não pagou -, ele vinha sido monitorado.

Empresário investigado por golpe de energia solar na Grande Florianópolis foi preso na região metropolitana de São Paulo

A PRF identificou a abordou o veículo em Juquitiba, cidade a 70 km de São Paulo por onde passa a Rodovia Régis Bittencourt. Os agentes encontraram, junto ao empresário, uma Glock 9 mm.

Ele foi preso em flagrante por porte de arma de fogo e o seu carro de luxo, uma Land Rover Discovery com registro de ocorrência por estelionato, foi apreendido. Segundo a Polícia Civil de SC, o veículo poderá servir para restituir o prejuízo da vítima.

Entenda o caso do golpe de energia solar

Na manhã desta terça-feira (4), a Delegacia de Defraudações, da DEIC (Diretoria Estadual de Investigações Criminais), deflagrou a Operação Helios, em que determinou o bloqueio de R$ 594.895,06 das contas do empresário, além de cumprir sete mandados de busca e apreensão em endereços ligados ao suspeito.

Conforme a investigação, a empresa de Palhoça, na Grande Florianópolis,  teria vendido sistemas para geração de energia solar para instalação em uma padaria, de São José. O equipamento custou R$ 594.895,06 e foi negociado no início de 2022, com prazo de entrega de 90 dias. Mesmo com pagamento realizado, nunca houve a instalação.

Agentes do DEIC cumpriram mandados de busca e apreensão em endereços ligados ao suspeito de aplicar golpe de energia solar em São José – Foto: Polícia Civil/ND