Entenda como agia a “Dama do Crime”, chefe de grupo ligado ao PCC

A “Dama do Crime”, como é conhecida Lúcia Gabriela Rodrigues Bandeira, de 25 anos, foi alvo da Operação Asfixia, realizada pela Polícia Civil do Tocantins, nessa terça-feira (4/2).

De acordo com as investigações, a mulher era a responsável por administração, venda e armazenamento de drogas em cidades do Tocantins. Presa desde dezembro, a “Dama do Crime” estava no topo da hierarquia do PCC no estado, segundo a polícia.


Como a “Dama do crime” agia

  • Lúcia tinha uma lista com o nome de todos os pontos de comercialização de drogas, que ela chamava de “lojas”. Ela era a responsável por fazer o controle financeiro dos pontos de venda e cobrava dos traficantes um relatório.
  • Lúcia realizava o “fechamento”, como um balanço do que foi comercializado no dia.
  • A “Dama do Crime” ainda era responsável por receber as drogas e reabastecer os pontos de venda.
  • As investigações apontam que Lúcia chegou a dar ordens aos membros da facção com objetivo de organizar ataques e “eliminar” rivais.
  • A “Dama do Crime” também era responsável, desde 2023, pela relação entre os traficantes do Tocantins e os líderes do PCC, em São Paulo.

A Operação Asfixia ocorreu na manhã dessa terça-feira (4/2) e cumpriu mandados no Tocantins (Palmas, Araguaína, Paraíso e Porto Nacional) e em São Paulo (capital paulista, Praia Grande e Barueri). No total, 15 pessoas, sendo nove mulheres e seis homens, foram presos.

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Lúcia teria ligação com traficantes

Lúcia é investigada pela polícia
Lúcia
Lúcia em pose para a rede social dela
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Lúcia

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Lúcia em pose para a rede social dela

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Também foram cumpridos mais 18 mandados de busca e apreensão e 20 ordens de bloqueio de contas bancárias. Durante o cumprimento dos mandados, foram apreendidos aparelhos celulares, máquinas de cartões, cartões bancários, cadernos com anotações do tráfico e mais de R$ 16 mil em dinheiro.

O grupo criminoso, que tem ligação com o PCC, atua nos estados do Piauí, Maranhão, Ceará e Rio Grande do Norte, mas os líderes se encontram sediados no estado de São Paulo. Nos últimos dois anos, foi identificada movimentação financeira de R$ 20 milhões.

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