Coluna: Solidariedade é a resposta para combater turbulências

O ano de 2025 já chegou chutando a porta! Como explicar as profundas mudanças que ocorreram no “interminável” janeiro e que culminaram com o anúncio sobre a intenção dos Estados Unidos em assumir Gaza e “convidar” a população (a que sobrou da Guerra!) a deixar o território? E se refugiar  em países vizinhos, como Jordânia r Egito? Um povo destroçado pelas perdas humanas e que, ao voltar para casa, após o cessar-fogo, encontra tudo em ruínas e passa a depender de ajuda externa para sobreviver e se reerguer. A reconstrução deve se estender por cerca de 15 anos e a intenção de Gaza se tornar Estado Palestino parece cada vez mais distante,  mesmo com a anuência de parte da comunidade internacional.

 

De tudo o que se tem dito e feito até aqui, é certo que mais do que nunca os sobreviventes da guerra entre as forças israelenses e os terroristas do Hamas passam a contar com a ajuda humanitária de instituições como a ONU (Organização das Nações Unidas), ACNUR (Agência da ONU para Refugiados) e Médicos Sem Fronteiras (MSF). Isso sem falar da solidariedade fomentada por outras organizações não governamentais idôneas e de iniciativas individuais, essenciais para minimizar circunstâncias tão dolorosas.

 

E é  justamente em momentos desafiadores como esses que o ser humano precisa sair da retórica e colocar em prática a solidariedade, com empatia pelo sofrimento do outro. Que cada um faça a sua parte e contribua nesse processo!

 

Você sabia que o Dia Mundial dos Refugiados é 20 de junho, enquanto que o Dia Mundial de Assistência Humanitária transcorre em 19 de agosto? Ilustrações: Freepik

 

Médicos Sem Fronteiras e ACNUR

 

É certo que todo dia é dia para expressar solidariedade e arregaçar as mangas em prol dos mais necessitados, de experimentar a experiência de se colocar no lugar do outro. Nesse sentido, tanto o Médicos Sem Fronteiras (MSF) como ACNUR conquistaram credibilidade para atuarem nos cinco continentes, levam esperança e suporte às populações vulneráveis ao redor do planeta, por guerras e catástrofes ambientais.

 

E não somente em Gaza há indivíduos enfrentam doenças, fome e desnutrição. Dados do MDF divulgados em janeiro de 2025 apontam que a cada duas horas, ao menos uma criança morre de causas relacionadas à no Sudão, enquanto no Iêmen está colapsando após oito anos de guerra. Outro exemplo é a República Centro-Africana (RCA), onde as mulheres são 138 vezes mais propensas a morrer de complicações na gravidez e de parto do que na União Europeia. Já na Nigéria, a desnutrição infantil é um problema grave: de janeiro a junho de 2024, 5.787 crianças foram internadas em tratamento intensivo nas instalações de MSF em Bauchi, no Norte do país.  Para se tornar um doador, acesse doe.msf.org.br.

 

A ACNUR (Agência da ONU para Refugiados) desenvolve trabalhos de reparos e construção de casas e abrigos que podem suportar um inverno rigoroso, distribui kits térmicos e cobertores em moradias, abrigos e centros de deslocamento. Também fornece recursos financeiros para que famílias possam garantir alimentos na mesa. Especialmente durante esse inverno rigoroso, os desafios aumentam. Informações divulgadas pela instituição indicam que duas em cada cinco pessoas enfrentam insegurança alimentar e temperaturas que podem chegar a -25 graus. Na Jordânia, 50% dos refugiados são crianças e 69% das famílias refugiadas vivem de forma precária. E na Ucrânia, mais de 800 mil necessitam de apoio para enfrentar temperaturas congelantes e a alta do preço da energia e combustíveis. Doações, acesse https://www.acnur.org/br.

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