A busca por pele, unhas e cabelos “perfeitos” fez com que muita gente incluísse a gelatina na rotina de consumo diário. Isso porque esse alimento, que custa menos de R$ 2 no supermercado, é rico em colágeno, uma das proteínas mais abundantes no corpo humano.
O colágeno, apesar de ser associado à rigidez da pele, também atua na formação e manutenção dos ossos, tendões, ligamentos e vasos sanguíneos. Segundo a nutricionista do Metrópoles Juliana Andrade, essa proteína, composta por aminoácidos como glicina, prolina e hidroxiprolina, é fundamental para o corpo humano.
Se você deseja incluir mais colágeno na alimentação, mas não quer ou não pode gastar com suplementos caríssimos, a gelatina pode ser adicionada a dietas de forma fácil e barata.

O alimento é obtida a partir de tecidos animais, como ossos e pele. “A gelatina pode ser consumida de várias formas, além das tradicionais sobremesas. Uma das maneiras mais simples é preparar gelatina de frutas, uma opção prática e saborosa para o dia a dia”, ensina a nutricionista.
Ela recomenda, para quem busca algo mais versátil, dissolver o produto em líquidos como sucos, smoothies ou até mesmo no café. Se possível, sobretudo em regimes que visam a perda de peso, opte pelas versões sem açúcar, o que garante os benefícios sem comprometer o déficit calórico.
“Outra forma interessante é adicionar gelatina sem sabor em sopas, caldos ou molhos. Esse ingrediente é bastante versátil, sendo possível adaptá-lo a diferentes tipos de refeições e lanches”, indica Juliana.

Entretanto, a expert destaca que a gelatina não é a única fonte de colágeno disponível na dieta, e o consumo de outras fontes, como caldos de ossos ou suplementos específicos, pode ser mais eficaz em termos de quantidade de colágeno ingerido e benefícios diretos.
“Além disso, uma alimentação rica em determinados nutrientes, como a vitamina C, o zinco e o cobre, otimiza a produção natural de colágeno no organismo”, explica.