“Explosão surreal”, diz testemunha de queda de avião em avenida de SP

São Paulo — Uma testemunha que presenciou a queda do avião na manhã desta sexta-feira (7/2), na zona oeste de São Paulo, conta que o piloto do avião tentou fazer o possível para evitar atingir carros que passavam pela Avenida Marquês de São Vicente, na Barra Funda.

O personal Trainer Adriana Molina, que passava de moto pelo local no momento do acidente contou ao Metrópoles que “foi tudo muito rápido. Uma explosão surreal. O barulho que muito [alto]. Alguns carros ainda conseguiram desviar na hora que viu. Ele tentou levar o máximo da direita para não pegar o resto dos carros”.

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Segundo a SPTrans, o ônibus de prefixo 11732 é da empresa Santa Brígida

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O avião caiu na avenida Marquês de São Vicente, na Barra Funda, bairro da zona oeste de São Paulo

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Segundo informações, um motoqueiro e uma senhora que estavam dentro do veículo foram feridos no acidente

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A aeronave pertence à Máxima Inteligência Operações Estruturadas e Empreendimentos, empresa de gestão empresarial

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Molina relatou que o piloto tentou fazer um pouso de emergência na avenida quando atingiu um coqueiro e teve sua asa quebrada. O avião atingiu a traseira de um ônibus.

“Ele tentou fazer da melhor forma possível para evitar uma tragédia maior”, disse a testemunha.

A queda aconteceu por volta das 7h20, próxima aos centros de treinamento do Palmeiras e do São Paulo. Duas pessoas que estavam na aeronave morreram carbonizadas, segundo o Corpo de Bombeiros. Outras seis pessoas que estavam em solo, nas imediações da queda, foram levemente feridas.

A identidade das vítimas ainda não foi divulgada. A Avenida Marquês de São Vicente foi totalmente bloqueada, nos dois sentidos.

A aeronave, de prefixo PS-FEM, pertencia à empresa Máxima Inteligência Operações Estruturadas e Empreendimentos, e atingiu um ônibus da viação Santa Brígida, que ficou em chamas. Ao menos seis pessoas que estavam em solo ficaram feridas.