Senador espera 30 assinaturas para protocolar CPI dos Correios

A proposta de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) dos Correios atingiu o número mínimo de 28 assinaturas para ser protocolada no Senado Federal. Apesar disso, o autor do requerimento, senador Márcio Bittar (União Brasil-AC), quer esperar 30 assinaturas para oficializar o pedido.

A expectativa é que o número seja alcançado ao longo desta semana. Depois de protocolada, a proposta vai depender do presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União Brasil-AP), para ter andamento. Isso porque o regimento estabelece que o presidente da Casa precisa ler a solicitação no plenário para que possa ser aberta a comissão.

Bittar citou quatro problemas na estatal que, na avalição dele, carecem de investigação em uma CPI. São eles:

  • Irregularidades na gestão financeira e administrativa;
  • Problemas operacionais que impactam a qualidade e o custo dos serviços prestados;
  • Interferências políticas;
  • Problemas de gestão no Fundo previdenciário.

Entenda a situação dos Correios

  • Em 2024, Correios respondeu pela maior parte do déficit geral das empresas estatais, com resultado negativo em R$ 3,2 bilhões, o pior de sua história.
  • Apesar do rombo, a quebra de monopólio estatal ou a desestatização da empresa não estão em debate no governo Lula (PT).
  • Além do déficit, a empresa também deve encerrar 2024 com prejuízo. Segundo balanço do 3º trimestre do ano passado, o prejuízo estava em R$ 2,1 bilhões.
  • O governo debate alternativas de aumento de receitas, como projetos que já estavam em debate e foram sendo abandonados. É o caso, por exemplo, de parcerias com empresas privadas de market place que foram encerrados e estão sendo retomados.

Leia abaixo os senadores que já assinaram o requerimento para abertura da CPI:

  • Marcio Bittar (União Brasil-AC);
  • Rogerio Marinho (PL-RN);
  • Eduardo Girão (Novo-CE);
  • Marcos Rogério (PL-RO);
  • Chico Rodrigues (PSB-RR);
  • Jaime Bagattoli (PL-RO);
  • Ciro Nogueira (PP-PI);
  • Cleitinho (Republicanos-MG);
  • Plínio Valério (PSDB-AM);
  • Magno Malta (PL-ES);
  • Damares Alves (Republicanos-DF);
  • Jorge Seif (PL-SC);
  • Dr. Hiran (PP-RR);
  • Eduardo Gomes (PL-TO);
  • Luis Carlos Heinze (PP-RS);
  • Lucas Barreto (PSD-AP);
  • Marcos Pontes (PL-SP);
  • Zequinha Marinho (Podemos-PA);
  • Flavio Bolsonaro (PL-RJ);
  • Hamilton Mourão (Republicanos-RS);
  • Wilder Morais (PL-GO);
  • Tereza Cristina (PP-MS);
  • Carlos Portinho (PL-RJ);
  • Esperidião Amin (PP-SC);
  • Styvenson Valentim (PSDB-RN);
  • Wellington Fagundes (PL-MT);
  • Izalci Lucas (PL-DF);
  • Soraya Thronicke (União Brasil-MS).
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