Golpistas usavam a imagem do MP e do TJ para enganar consumidores

Golpistas são investigados por usar indevidamente a imagem do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) e do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJDFT) para enganar consumidores em todo o país.

A fraude foi descoberta pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), que deflagrou, na manhã desta quarta-feira (12/2), a Operação Sigilo. Sete mandados de busca e apreensão foram cumpridos em São Paulo (SP) e Açailândia (MA), com o apoio da Polícia Civil e dos núcleos do Gaeco nos respectivos estados.

Segundo as investigações, os suspeitos atuavam por meio do “Instituto Sigilo”, uma falsa associação de defesa do consumidor. Para dar credibilidade ao golpe, o grupo se apresentava como parceiro do MPDFT e do TJDFT, utilizando indevidamente os nomes e símbolos dessas instituições em publicações e comunicações oficiais. A estratégia tinha o objetivo de transmitir confiança às vítimas, levando-as a acreditar que estavam sendo assistidas por órgãos legítimos.

O golpe 

O grupo criminoso aplicava fraudes financeiras ao incentivar consumidores a realizarem doações, pagamentos de taxas associativas e compras de produtos digitais fraudulentos, sob a promessa de benefícios jurídicos impossíveis de serem alcançados.

Além disso, há indícios de que os investigados monetizavam dados pessoais dos usuários, repassando informações sensíveis a terceiros. Outro ponto investigado pelo Gaeco é o direcionamento indevido de clientes para advogados e parceiros do grupo.

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