PCC: polícia faz operação contra suspeito de mandar matar Gritzbach

São Paulo — A Polícia Civil faz uma operação na manhã desta quinta-feira (13/2) contra o suspeito de ser o mandante do assassinato do empresário Vinicius Gritzbach (foto em destaque), delator do PCC (Primeiro Comando da Capital) morto a tiros no Aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulhos, em novembro do ano passado. São cumpridos um mandado de prisão e 21 de busca e apreensão em várias regiões de São Paulo.

Segundo apurou o Metrópoles, o crime executado por policiais militares teria sido encomendado por Ademir Pereira de Andrade e Emílio Carlos Castilho. Emílio é suspeito de ter participado do sequestro de Gritzbach, em 2022, por integrantes da facção e policiais civis que atuavam junto aos criminosos.

10 imagens

Gritzbach chegou a ser preso, mas acabou liberado

Segundo o Ministério Público de São Paulo (MPSP), Gritzbach teria mandado matar dois integrantes do PCC
O delator do PCC foi preso em 2 de fevereiro deste ano em um resort de luxo na Bahia
Empresário, preso sob suspeita de mandar matar integrantes do PCC, foi solto por determinação do Superior Tribunal de Justiça (STJ)
Corpo de rival do PCC executado no aeroporto
1 de 10

Antônio Vinícius Lopes Gritzbach voltava de uma viagem com a namorada quando foi executado na tarde de 8 de novembro, na área de desembarque do Terminal 2 do Aeroporto Internacional de São Paulo

Câmera Record/Reprodução

2 de 10

Gritzbach chegou a ser preso, mas acabou liberado

TV Band/Reprodução

3 de 10

Segundo o Ministério Público de São Paulo (MPSP), Gritzbach teria mandado matar dois integrantes do PCC

Reprodução/TV Band

4 de 10

O delator do PCC foi preso em 2 de fevereiro deste ano em um resort de luxo na Bahia

Reprodução/TV Band

5 de 10

Empresário, preso sob suspeita de mandar matar integrantes do PCC, foi solto por determinação do Superior Tribunal de Justiça (STJ)

Divulgação

6 de 10

Corpo de rival do PCC executado no aeroporto

Leonardo Amaro/ Metrópoles

7 de 10

Corpo de rival do PCC morto em desembarque de aeroporto

Leonardo Amaro/ Metrópoles

8 de 10

Delator do PCC foi morto no Aeroporto de Guarulhos

Reprodução

9 de 10

Corpo de rival do PCC morto em desembarque de aeroporto

Reprodução

10 de 10

Reprodução

 

Ademir foi preso em dezembro do ano passado. Ele foi apontado na delação de Gritzbach como testa de ferro de traficantes do PCC e foi preso em dezembro do ano passado no âmbito de uma operação deflagrada pela Polícia Federal e pelo Ministério Público de São Paulo (MPSP) para investigar lavagem de dinheiro e corrupção policial.

Acusado de desviar parte de um investimento de R$ 100 milhões do PCC em criptomoedas, Gritzbach teria sido submetido a um tribunal do crime e liberado sob promessa de entregar escrituras de imóveis e senhas para que o investimento da facção fosse recuperado.

Gritzbach foi assassinado em novembro de 2024, em frente ao Aeroporto de Guarulhos, na Grande São Paulo. O empresário de 38 anos era jurado de morte pelo Primeiro Comando da Capital (PCC). Durante uma delação, Gritzbach detalhou como a facção lavava dinheiro, além de revelar extorsões cometidas por policiais civis. Tanto eles quanto PMs investigados foram afastados das funções.

Adicionar aos favoritos o Link permanente.