IBGE: desemprego sobe para 6,5% no trimestre encerrado em janeiro

A taxa de desemprego no Brasil subiu para 6,5% no trimestre encerrado em janeiro — o que representa um aumento de 0,3 ponto percentual em relação ao trimestre terminado em outubro, quando o índice chegou a 6,2%. No mesmo trimestre de 2024 a desocupação era de 7,6% das pessoas em idade apta a trabalhar (14 anos ou mais).

Os dados fazem parte da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio Contínua (Pnad Contínua), divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta quinta-feira (27/2).

Cerca de 7,2 milhões estão desempregados no país, o que representa um crescimento de 5,3% em relação ao trimestre anterior (agosto a outubro de 2024).

Por outro lado, na comparação com o trimestre do ano anterior (8,3 milhões), o contingente recuou 13,1% — uma redução de 1,1 milhão de pessoas sem emprego no Brasil.


Desemprego em 2024

  • No ano passado, a quantidade de pessoas desocupadas (que não estavam trabalhando e que procuravam por emprego) totalizou 7,4 milhões e foi o menor contingente em uma década, ou seja, desde 2014 (7 milhões).
  • O nível de ocupação (percentual de pessoas em idade apta a trabalhar) de 2024 foi estimado em 58,6% e ultrapassou o recorde anterior de 2013, quando o índice era de 58,3%.
  • Em 2024, o país teve 103,3 milhões de pessoas trabalhando — novo recorde dentro da série iniciada em 2012.
  • O Brasil criou 1,69 milhão de empregos formais (com carteira assinada) em 2024. Esse número representa alta de 16,5% em comparação a 2023, quando foram criados 1,45 milhão de postos desse tipo.

População ocupada

O número de pessoas em idade apta a trabalhar foi estimado em quase 103 milhões, uma diminuição de 0,6% — ou seja, menos 641 mil pessoas em relação ao trimestre anterior. Ao comparar com o trimestre encerrado em janeiro de 2024, quando o Brasil tinha 100,6 milhões de pessoas empregadas, houve alta de 2,4% (mais 2,4 milhões de pessoas).

O nível da ocupação atingiu 58,2% — uma redução de 0,5 ponto percentual ante o trimestre imediatamente anterior (58,7%). Em relação a 2024 (57,3%), o indicador teve variação positiva de 0,9 ponto percentual.

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