Mouhamed Harfouch lamenta perda da mãe, dona Cida: “Dói muito”

Em meio aos dias de folia, Mouhamed Harfouch usou as redes sociais para contar aos seus seguidores que perdeu a mãe, dona Cida. O ator publicou uma sequência de fotos ao lado da matriarca da da família, recordou seu amor pela culinária, música e contou que ela torcia pela Portela.

“Tive a alegria de ser filho dessa mulher: dona Cida! Mulher forte, autêntica, um furacão, criança grande, foi dona de um coração gigantesco, dos mais generosos que já conheci, e que não tinha medidas para o amor. Amor que ela gostava de traduzir na cozinha: culinária é afeto! E Dona Cida era tradução máxima disso”, começou ele.

As paixões da mãe

Na mesma publicação, o ator detalhou os amores da mãe: “Era impossível estar em sua casa e não ser atropelado por pratos, guloseimas, bolos, tortas, frutas, seus famosos kibes, esfihas, kaftas e o chanclique, queijo árabe que fazia como ninguém. A ordem dos fatores ou dos pratos nunca alterou o produto: amor. Adorava música e adorava dançar”, pontuou, antes de completar:

‘Com ela, aprendi a amar Zeca Pagodinho, Zé Ramalho, Simone, Charles Aznavour, Rod Stewart, Stevie Wonder, Amália Rodrigues e a torcer na Avenida pela nossa Portela. Dona de um ouvido apuradíssimo, gostava de tirar músicas de ouvido no seu teclado e me mandar no telefone para que eu tentasse adivinhar. Com ela, também aprendi a amar as flores e plantas, que ela adorava plantar em nossa casa”, afirmou.

 

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Despedida no Carnaval

Ainda na legenda as imagens, Mouhamed Harfouch falou da época em que ela faleceu: “Dona Cida serenou em pleno Carnaval, e faz todo sentido para a festa de ser humano que foi. A hora da partida nunca é fácil, dói muito, mas é um processo e vamos enfrentá-lo. Hoje, só quero agradecer por viver o milagre da vida através dela, por ter experimentado tanto amor através dela e por ser quem sou pelas suas mãos”, disse.

No fim, ele agradeceu: “Sou grato por cada instante, cada momento, cada risada, cada dificuldade, cada choro, cada desabafo, cada desafio que enfrentamos juntos. Vai, mãezinha descansar, serenar, transbordar esse amor em outros planos. Te amo sem medida e sem comedimento e tal qual você sempre falava quando tentava aprender alguma de suas receitas: você deixou um punhado generoso de você em cada canto dos lugares por onde passou, em cada prato que preparou e em cada uma das pessoas com quem trocou… Obrigado, dona Cida! Vamos em frente! ”, encerrou.