Especialista alerta para os 5 alimentos vilões dos gases!

Os gases intestinais são um subproduto natural do processo digestivo, frequentemente causados pela fermentação de certos alimentos no intestino. Embora a produção de gases seja uma parte normal da digestão, algumas pessoas experimentam desconforto devido ao excesso de gases. Isso pode ocorrer devido à ingestão de alimentos ricos em fibras fermentáveis e carboidratos não digeríveis, conhecidos como FODMAPs. Esses compostos não são completamente digeridos no intestino delgado e, ao chegarem ao cólon, são fermentados por bactérias intestinais, resultando na produção de gases como hidrogênio, metano e dióxido de carbono.

A formação de gases pode ser influenciada por fatores como a composição da microbiota intestinal e a capacidade digestiva individual. No entanto, certos alimentos são mais propensos a causar gases, e entender quais são eles pode ajudar a mitigar o desconforto.

Quais alimentos são mais propensos a causar gases?

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Feijão – Créditos: depositphotos.com / robertohunger

Determinados alimentos são conhecidos por aumentar a produção de gases devido à sua composição. Entre eles, destacam-se:

  • Leguminosas: Feijão, lentilha, grão-de-bico e ervilha contêm rafinose, um carboidrato que não é digerido no intestino delgado e é fermentado no cólon.
  • Vegetais crucíferos: Brócolis, couve-flor e repolho são ricos em enxofre e fibras fermentáveis, o que pode aumentar a produção de gases.
  • Cebola e alho: Estes temperos contêm frutanos, fibras prebióticas altamente fermentáveis.
  • Laticínios: Para aqueles com intolerância à lactose, a fermentação de laticínios pode resultar em gases excessivos.
  • Adoçantes artificiais: Substâncias como sorbitol, manitol e xilitol, conhecidas como polióis, não são bem absorvidas e podem aumentar a produção de gases.

Como produzir menos gases intestinais?

Existem várias estratégias para minimizar o desconforto causado pelos gases. Uma abordagem eficaz é evitar o consumo excessivo dos alimentos mencionados em uma única refeição. Além disso, técnicas de preparo dos alimentos podem ajudar a reduzir a fermentação. Por exemplo, deixar leguminosas de molho por 12 a 24 horas antes do cozimento e descartar a água pode diminuir a quantidade de rafinose e fitatos, facilitando a digestão.

Cozinhar bem os vegetais e leguminosas também pode ajudar a reduzir a produção de gases. Além disso, evitar bebidas gaseificadas e incluir probióticos na dieta, como kombuchás, iogurte e chucrute, pode equilibrar a microbiota intestinal, auxiliando na digestão e minimizando a produção excessiva de gases.

1. Ajustes na dieta:

  • Identifique os alimentos problemáticos: Alguns alimentos são notórios por causar gases, como feijão, lentilha, brócolis, couve-flor, repolho, cebola, alho e produtos lácteos. Observe quais alimentos parecem piorar seus sintomas e tente reduzi-los ou eliminá-los da sua dieta.
  • Aumente a ingestão de fibras gradualmente: As fibras são importantes para a saúde digestiva, mas o aumento repentino pode causar gases. Aumente a ingestão de fibras gradualmente e beba bastante água para ajudar na digestão.
  • Reduza o consumo de alimentos processados e ricos em açúcar: Esses alimentos podem desequilibrar a flora intestinal e aumentar a produção de gases.
  • Mastigue bem os alimentos: A digestão começa na boca, então mastigar bem os alimentos facilita o trabalho do estômago e do intestino, reduzindo a produção de gases.
  • Evite bebidas gaseificadas: Refrigerantes e outras bebidas gaseificadas introduzem ar no sistema digestivo, o que pode causar gases.
  • Limite o consumo de adoçantes artificiais: Alguns adoçantes artificiais, como o sorbitol e o xilitol, podem causar gases e diarreia.

2. Mudanças nos hábitos:

  • Coma devagar e em um ambiente tranquilo: Comer rápido e em um ambiente estressante pode levar à ingestão de ar, o que causa gases.
  • Evite fumar e mascar chiclete: Fumar e mascar chiclete também podem levar à ingestão de ar.
  • Pratique exercícios físicos regularmente: A atividade física ajuda a estimular o movimento intestinal e reduzir a produção de gases.
  • Gerencie o estresse: O estresse pode afetar a digestão e aumentar a produção de gases. Pratique técnicas de relaxamento, como ioga ou meditação.

3. Remédios e suplementos:

  • Carvão ativado: O carvão ativado pode ajudar a absorver o excesso de gases no intestino.
  • Simeticona: A simeticona ajuda a quebrar as bolhas de gás no intestino, facilitando a eliminação.
  • Probióticos: Os probióticos podem ajudar a equilibrar a flora intestinal e reduzir a produção de gases.
  • Chás: Alguns chás, como o de erva-doce, camomila e gengibre, podem ajudar a aliviar os gases.

4. Quando procurar um médico:

  • Se os gases forem frequentes e acompanhados de outros sintomas, como dor abdominal intensa, sangue nas fezes, perda de peso ou alterações no hábito intestinal.
  • Se você notar mudanças repentinas na produção de gases.

Quais são os benefícios de equilibrar a microbiota intestinal?

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Leite – Créditos: depositphotos.com / AntonMatyukha

Manter uma microbiota intestinal equilibrada é essencial para uma digestão saudável e pode ajudar a reduzir a produção de gases. Os probióticos, que são bactérias benéficas, desempenham um papel crucial nesse equilíbrio. Eles ajudam a melhorar a digestão, aumentar a absorção de nutrientes e fortalecer o sistema imunológico. Incorporar alimentos ricos em probióticos na dieta pode, portanto, ser uma estratégia eficaz para minimizar o desconforto associado aos gases intestinais.

Em resumo, compreender quais alimentos são mais propensos a causar gases e adotar estratégias para reduzir sua produção pode melhorar significativamente o bem-estar digestivo. Ajustes simples na dieta e no preparo dos alimentos podem fazer uma grande diferença na qualidade de vida de quem sofre com esse desconforto.

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