Sexta-feira de festa no mercado: dólar desaba e Bolsa dispara

Os mercados de câmbio e ações operam com acentuado bom humor nesta sexta-feira (14/3). Às 13h40, o dólar registrava forte queda de 1,36%, cotado a R$ 5,72. No mesmo horário, o Ibovespa, o principal índice da Bolsa brasileira (B3), anotava um salto de quase 2,40%, aos 128.630 pontos.

Ambos os resultados acompanhavam os principais mercados globais. No início da tarde, o índice DXY, por exemplo, que mede a força do dólar em relação a uma cesta de seis moedas de países desenvolvidos, estava em queda, embora menor do que a anotada no Brasil. Ele recuava 0,03%.

O Ibovespa também acompanhava a alta dos principais índices da Bolsa de Nova York. O Dow Jones avançava 1,43%; o S&P 500, 1,85%; e o Nasdaq, que concentra ações do setor de tecnologia, 2,18%. Isso depois de sucessivos baques ao longo da semana, provocados por atos e declarações do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, a respeito da imposição de tarifas sobre produtos importados..

Na avaliação de Emerson Vieira Junior, responsável pela mesa de câmbio da Convexa Investimentos, a sexta-feira foi marcada por boas notícias do exterior, ao contrário do que vinha ocorrendo desde o início de março.

China

Na China, por exemplo, o governo determinou que bancos e outras instituições financeiras incentivem o financiamento ao consumo e o uso de cartões de crédito. Isso como parte de uma campanha para encorajar a população a gastar mais. O aquecimento dos negócios chineses age como um anabolizante nas economias globais, em especial nos países emergentes.

Além disso, nota Vieira Junior, o mercado reagiu de forma positiva a informações divulgadas sobre as contas públicas brasileiras. O que inclui o superávit de R$ 104 bilhões em janeiro.

Ações de destaque

O Ibovespa também estava sendo puxado pelo bom desempenho das ações com maior peso no índice. Às 13h40, a Vale subia 3,25%, acompanhando a alta do minério de ferro na Bolsa de Dalian. A Petrobras avançava 3,25%, com a elevação do preço do petróleo no mercado mundial. Além disso, os papéis dos bancos também se valorizavam. O Itaú tinha ganhos de 3% e o Bradesco, 2,90%, por exemplo.

Adicionar aos favoritos o Link permanente.