ESG vai além da sustentabilidade, diz Giuliana Morrone

A crise climática tem se intensificado, trazendo desafios urgentes para governos, empresas e sociedade. E dentro desse contexto, as práticas ESG (Environmental, Social and Governance, na tradução, Ambiente Social e Governança) tornam-se fundamentais para garantir um futuro equilibrado e responsável.

Durante participação no BBTS Talks – Conversas para um futuro conectado, parceria do Metrópoles com a BB Tecnologia e Serviços, a jornalista e especialista em ESG jornalista Giuliana Morrone reforça a importância de um olhar mais abrangente sobre o tema. 

“Existe uma confusão por aí, que eu entendo que seja proposital, de tentar misturar ou associar ESG apenas com sustentabilidade, e não é isso. ESG é um olhar de fora para dentro”, destaca. 

Morrone esclarece que o conceito vai além das práticas de sustentabilidade, mas também é uma visão estratégica das empresas de se adiantarem diante das questões sociais, climáticas e de governança. 

Uma prática bastante presente na organização do Banco do Brasil. O executivo de Negócios e Finanças Sustentáveis no Banco do Brasil, Henrique Leite de Vasconcellos, destaca que o compromisso do BB com a sustentabilidade começou em 1985, com a criação da Fundação Banco do Brasil.

“Esse é nosso braço social para apoiar projetos de impacto positivo”, explica.

O compromisso do BB foi reforçado com a criação do plano de sustentabilidade em 2005, conhecido internamente como ‘Agenda 30 BB’. A iniciativa permitiu que o banco fosse reconhecido, pelo sexto ano consecutivo, como o banco mais sustentável do mundo.

“Temos mais de R$ 400 bilhões aplicados em crédito sustentável. Nos últimos três anos, captamos R$ 36 bilhões para financiar iniciativas sustentáveis.”

Henrique Leite de Vasconcellos, executivo de Negócios e Finanças Sustentáveis do Banco do Brasil

Giuliana Morrone, que construiu uma carreira cobrindo escândalos políticos, hoje se dedica a valorizar iniciativas sustentáveis.

“Sempre amei a natureza, o planeta, o meio ambiente, mas isso não aparecia no meu trabalho. Durante a pandemia, percebi a necessidade de mudar o olhar e buscar coisas positivas”, afirma.

“Hoje me sinto muito realizada ao valorizar iniciativas como a do Henrique e do time do Banco do Brasil, porque sei da integridade desse trabalho”, comenta.

ESG não se faz sem as pessoas

A atuação do Banco do Brasil vai além do crédito sustentável. A instituição criou um Hub de sócio-bioeconomia em Belém e Manaus, que leva especialistas até comunidades extrativistas e cooperativas para destravar o crédito de bioeconomia e incentivar práticas sustentáveis.

“A gente não separa o social do ambiental, porque quem vai cuidar do meio ambiente são as pessoas”, reforça Vasconcellos.

Além disso, o Banco do Brasil traz incentivos aos clientes para compra de veículos híbridos com condições especiais, promovendo a transição para uma economia de baixo carbono. No mercado voluntário de carbono, o BB já opera há quatro anos com projetos de preservação reconhecidos internacionalmente.

Internamente, a BBTS, empresa do grupo Banco do Brasil, adota práticas sustentáveis, como o uso de carros movidos a etanol e um programa de reaproveitamento de uniformes, com mais de 3 mil peças doadas a uma ONG.

O Banco do Brasil já opera há quatro anos no mercado voluntário de carbono, com projetos de preservação certificados internacionalmente. Além disso, a instituição estará presente na COP30, reforçando seu compromisso com o futuro sustentável.

“ESG não se faz sem as pessoas”, finaliza Vasconcellos, enfatizando que o desenvolvimento sustentável depende de iniciativas concretas e do engajamento coletivo.

A conversa mediada pela jornalista do Metrópoles Natália André pode ser conferida na íntegra no canal do YouTube do portal:

BBTS Talks – Conversas para um futuro conectado

Promovido pelo Metrópoles, em parceria com a BB Tecnologia e Serviços, o BBTS Talks traz uma série de conversas sobre assuntos de grande relevância. Em 2024, o projeto abordou temas relacionados à conexão e inovação.

Já participaram do projeto a jornalista e escritora Rosana Hermann, o criador e diretor do Festival MixBrasil de Cultura e Diversidade André Fischer, e o consultor, professor e estrategista de negócios Eduardo Maróstica.

Confira aqui as edições anteriores.

A BB Tecnologia e Serviços é uma provedora de soluções inteligentes que atua em diversas áreas, incluindo gestão de segurança, soluções digitais, comunicação e conectividade — sempre destacando a inovação e a tecnologia.

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