Mais de dois anos se passaram desde a morte da rainha Elizabeth II, em 8 setembro de 2022. Entretanto, uma decisão tomada pelo rei Charles em torno da nora Meghan Markle só foi revelada recentemente pelo autor Robert Hardman. Segundo o escritor, o soberano contou uma mentira para se livrar da duquesa de Sussex.
Quando os integrantes da família real britânica foram avisados de que a rainha Elizabeth II tinha poucas horas de vida, o príncipe Harry — neto da majestade — estava em Londres, acompanhado da esposa, Meghan Markle, para o evento WellChild Awards. Enquanto isso, a monarca de 96 anos se encontrava no Castelo de Balmoral, na Escócia.
Ao tomar conhecimento do estado de saúde da avó paterna, Harry ligou para o pai, o rei Charles, que exigiu que Meghan Markle não fosse para Balmoral. No telefonema, o duque de Sussex soube que a cunhada Kate Middleton — esposa de seu irmão, o príncipe William — também teria sido solicitada a ficar em casa e não ir para a Escócia.
“Em outra ligação do Palácio de Buckingham, ele [rei Charles] disse que eu era bem-vindo em Balmoral, mas ele não queria… ela. Ele começou a expor sua razão, que era sem sentido e desrespeitosa, e eu não estava aceitando. ‘Nunca fale assim da minha esposa’”, escreveu o príncipe Harry na autobiografia.
“Ele [rei Charles] gaguejou, desculpando-se, dizendo que simplesmente não queria muita gente por perto. Nenhuma outra esposa viria, Kate não viria, ele disse, portanto Meg não deveria”, acrescentou o duque de Sussex sobre a ausência de Meghan Markle no Castelo de Balmoral na morte da rainha.

Com a notícia de que Kate não viajaria, o príncipe Harry ficou mais calmo por acreditar que Meghan Markle não havia sido desprezada. No entanto, o autor Robert Hardman revelou o que seria a verdade por trás do fato no livro Charles III: Novo Rei, Nova Corte, A História Interna.
Conforme relatou na publicação, o rei Charles não ordenou que Kate Middleton ficasse em casa e não fosse ao Castelo de Balmoral, na Escócia. No caso, a princesa de Gales quem tomou essa decisão. Ela escolheu se manter na Inglaterra para acompanhar os três filhos — George, Charlotte e Louis — no primeiro dia de aula em uma nova escola.

“Sua decisão foi então supostamente usada como desculpa e, por pura sorte, ajudou a acalmar o príncipe Harry quando ele foi informado que Meghan não era bem-vinda em Balmoral. […] Charles queria que a realeza se concentrasse em suas últimas despedidas e não se envolvesse em pequenas brigas internas”, noticiou o portal britânico Daily Mail.
À época, o vínculo do rei Charles com o caçula, o príncipe Harry, e a nora Meghan Markle estava estremecido por conta da abdicação do casal do núcleo sênior da família real em março de 2020. Após deixarem a realeza, os duques de Sussex concederam entrevistas em que fizeram revelações contra os integrantes da monarquia.

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