Brunella Hilton, ex-candidata do PSol presa por tráfico, é solta

São Paulo — O Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP) aceitou, nesta quinta-feira (20/3), um alvará de soltura permitindo que Brunella Hilton, ex-candidata a vereadora do PSol, responda em liberdade as acusações de vender brigadeiros com maconha.

Na decisão, o juiz responsável pelo caso, Carlos Eduardo Lora Franco, da 3ª Vara Criminal da Barra Funda, levou em consideração a primariedade da ré e o fato de Brunella estar na posse de pequenas quantidades de maconha e não “drogas mais graves”.

A ré poderá responder em liberdade provisória pelas acusações. A decisão acatou um pedido de alvará de soltura feito pela defesa da ex-candidata trans.


Presa por tráfico

  • Brunella foi presa no último dia 2 de março acusada de vender brigadeiros com maconha na Avenida São João, no centro de São Paulo.
  • A mulher, de 34 anos, foi detida em flagrante por tráfico de drogas. De acordo com a Secretaria da Segurança Pública (SSP), ela portava 800 gramas de maconha.
  • No último sábado (15/3), a mãe de Brunella registrou um boletim de ocorrência sobre o desaparecimento. Na ocasião, Eunice Chagas, que mora em Minas Gerais, disse à polícia vindo ter vindo a São Paulo à procura da filha. Elas teriam se falado pela última vez no dia 28 de fevereiro, véspera do Carnaval, quando a filha mandou uma mensagem dizendo que iria a um bloco.
  • Segundo a SSP, após o registro do boletim de ocorrência, policiais do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) entraram em contato com a família de Brunella para notificar o ocorrido.
  • Com 148 mil seguidores no Instagram, Brunella Hilton ficou conhecida pela defesa dos direitos dos transexuais. Na eleição de 2024, fez parte da candidatura coletiva da Bancada LGBTQ+ do Psol, obtendo 1.113 votos, ao lado de Agripino Júnior e do ex-BBB Dicesar Ferreira.

 

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