Flávio Bolsonaro: “Excessos” anularão processo contra o pai; vídeo

O senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) optou por não acompanhar o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) na plateia do julgamento no Supremo Tribunal Federal (STF), nesta terça-feira (25/3).

O parlamentar foi a um evento sobre segurança pública durante a manhã, reclamou sobre a Suprema Corte, disse que o pai, que hoje está inelegível, voltará a ser presidente. Flávio afirmou que ficará no Senado para articular com a oposição uma eventual reação do grupo na Casa ao julgamento do ex-presidente.

O filho 01 afirmou ainda que os “excessos” farão que “todo esse processo, em algum momento, seja anulado”. Questionado se teme uma eventual prisão de Jair Bolsonaro, ele não respondeu. Antes, o parlamentar afirmou que o ex-mandatário será o “presidente do Brasil em 2027”.

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“Esta semana os plenários estão esvaziados, pelas ausências dos presidentes das Casas. A pauta não é polêmica, com algo que interesse de verdade ao governo, para que seja feita obstrução. Mas teremos uma reunião do bloco no Senado, nós vamos definir se faremos ou não a obstrução”, afirmou Flávio Bolsonaro.

Como mostrou o Metrópoles, a oposição na Câmara orientou os deputados a não registrarem presença, para obstruir votações. Flávio afirmou que a medida também será avaliada pelo grupo no Senado. O PL faz parte de um bloco parlamentar com 15 senadores, mas conta com aliados em outros partidos.

Eduardo Bolsonaro nos EUA

O senador ainda defendeu o irmão, o deputado Eduardo Bolsonaro, pela sua decisão de se afastar do mandato para ficar nos Estados Unidos. Flávio considera que a direita precisa se articular internacionalmente, diante de ausência de mais instâncias superiores a quem recorrer no Brasil.

“Uma decisão de foro íntimo. Há uma escalada na perseguição a parlamentares de direita no Brasil”, comentou.

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