
Em 2025, o Brasil se destaca por ter oito cidades listadas entre as mais caras do mundo, conforme o levantamento do site colaborativo Expatistan. Este estudo utiliza dados fornecidos por colaboradores de quase 2.000 cidades globais, que compartilham informações sobre preços de diversos itens, segundo o site Brasil Perfil. A República Tcheca serve como referência, com um índice base de 100, para comparação dos custos.
O Rio de Janeiro lidera o ranking nacional, com uma família de quatro pessoas gastando, em média, R$ 15.066 mensais. Apesar disso, a cidade ainda é mais barata que 78% das cidades do mundo. São Paulo vem logo em seguida, com um custo mensal de R$ 15.134, ocupando a 12ª posição entre 28 cidades da América Latina.
Quais cidades brasileiras estão no topo do ranking?
Além do Rio de Janeiro e São Paulo, outras cidades brasileiras também apresentam altos custos de vida. Santos, conhecida por seu porto e qualidade de vida, é uma delas. Campinas, com sua forte economia e presença educacional, também se destaca.
Brasília, a capital do país, Porto Alegre, no sul, e Salvador, na Bahia, são outras cidades relevantes. Foz do Iguaçu, famosa por suas cataratas, completa a lista, mostrando que o custo elevado não se restringe apenas às grandes metrópoles.
Como o Brasil se compara globalmente?
No cenário internacional, Londres lidera com o maior custo de vida, onde uma família de quatro pessoas gasta 6.717 libras. Nova York e Zurique seguem de perto. A comparação entre cidades brasileiras e internacionais revela o impacto das economias locais e globais nos custos de vida.
- Rio de Janeiro: Índice de preços de 81.
- São Paulo: Índice de preços de 80.
- Santos: Índice de preços de 78.
- Campinas: Índice de preços de 75.
- Brasília: Índice de preços de 73.
- Porto Alegre: Índice de preços de 71.
- Salvador: Índice de preços de 70.
- Foz do Iguaçu: Índice de preços de 56.

Fatores que elevam o custo de vida no Brasil
Diversos fatores contribuem para o alto custo de vida nas cidades brasileiras. A valorização do mercado imobiliário, a relação entre o dólar e o real, e a inflação são elementos significativos. Em São Paulo, por exemplo, alugar um apartamento de 45 metros quadrados em uma área nobre pode custar R$ 4.185, refletindo a demanda e a importância econômica da cidade.
- Mercado imobiliário em ascensão.
- Aumento nos preços de bens de consumo.
- Impacto da inflação e políticas econômicas.
- Demanda por serviços especializados.
Esses fatores ajudam a explicar por que algumas cidades brasileiras estão entre as mais caras, influenciando tanto o comportamento dos consumidores quanto as decisões econômicas dos gestores locais.
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