Considerado um dos principais órgãos da “engrenagem” chamada corpo humano, o coração tem como função bombear o sangue pelos vasos sanguíneos e regular a pressão arterial — ou seja, é essencial para a manutenção da vida. Quem deseja chegar ou ultrapassar os 100 anos deve cuidar do “chefe” do sistema cardiovascular, conforme aconselha o cardiologista Marcelo Bergamo.
De acordo com o médico, os hábitos de vida adotados definem “como está” a saúde de um indivíduo. “Pessoas com orientação do que é ou não saudável, e que sabem escolher bem, são aquelas que permitem ter uma qualidade de vida melhor e mais longeva”, exemplifica.
Hábitos
Em entrevista à coluna Claudia Meireles, o especialista elenca quatro hábitos diários, voltados à alimentação, bem-estar e nutrição, que ajudam a cuidar do coração e contribuem com a longevidade.
- Alimentação: abuse de verduras e legumes. “A fruta deve ser consumida preferencialmente in natura, sem espremer e transformar em sucos”, recomenda o cardiologista.
- Água: o corpo precisa dessa fonte para funcionar adequadamente. “Para a grande maioria das pessoas que não tem restrição por um problema específico, beba bastante água”, sugere.
- Pratique atividade física: esteja em movimento. “O corpo foi feito para se mover. Escolha algo que te dá prazer ou o que é possível de ser executado dentro das possibilidades”, instrui o médico.
- Gerencie bem o estresse do dia a dia: faça algum tipo de exercício físico, hobby ou meditação. “Não deixe que a correria do dia a dia influencie na jornada em busca de uma longevidade saudável”, salienta.
Marcelo Bergamo enfatiza sobre a adoção de hábitos saudáveis — a exemplo de manter uma alimentação balanceada, praticar atividade física seja qual for, dispor de uma boa noite de sono reparador e controlar o estresse — podem levar o indivíduo a “prosperar na questão da saúde do coração, corpo e mente.”

Obesidade
Na avaliação do especialista, entre os principais fatores de risco que atrapalham a longevidade e podem ser evitados com mudanças no estilo de vida, consta a obesidade. Segundo o médico, outras condições são derivadas da doença crônica, como hipertensão arterial, diabetes, dislipidemia, ácido úrico e gordura no fígado, no caso, a esteatose hepática. Ao rol, ele acrescenta os problemas osteoarticulares, capazes de “comprometer a longevidade saudável.”
“O fato do ser humano buscar se manter dentro dos limites aceitáveis de peso, lembrando que, pelas novas diretrizes, não se aborda somente a balança, mas também a composição corporal (massa magra/gordura), o que já o coloca em uma posição favorável para conquistar uma longevidade saudável e sem restrições”, finaliza o cardiologista.

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