Desemprego no Brasil Cai para 7,1% e Atinge Menor Nível em 10 Anos

A taxa de desemprego no Brasil caiu para 7,1% no trimestre encerrado em maio, segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua do IBGE. Esse é o menor índice para um trimestre móvel encerrado em maio desde 2014, quando a taxa também foi de 7,1%. A queda superou as expectativas do mercado, que previa uma taxa de 7,3%.

Desemprego: Redução da População Desocupada

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A população desocupada, que inclui aqueles que não tinham trabalho e buscaram emprego no período de referência, diminuiu em 8,8% (menos 751 mil pessoas) no trimestre e 13,0% (menos 1,2 milhão de pessoas) no ano. Esse contingente chegou a 7,8 milhões, o menor número desde fevereiro de 2015.

Crescimento da População Ocupada

A população ocupada no Brasil atingiu um novo recorde desde o início da série histórica em 2012, chegando a 101,3 milhões de trabalhadores. Houve um aumento de 1,1% (mais 1,1 milhão de pessoas) no trimestre e 3,0% (mais 2,9 milhões de pessoas) no ano.

Além disso, tanto os trabalhadores com carteira assinada (38,3 milhões) quanto os sem carteira assinada (13,7 milhões) atingiram números recordes. O total de empregados no setor privado chegou a 52,0 milhões.

A população fora da força de trabalho manteve-se estável, em 66,8 milhões de pessoas, sem variações significativas nas comparações trimestral e anual.

Impacto do Crescimento no Mercado de Trabalho

Adriana Beringuy, coordenadora de pesquisas domiciliares do IBGE, destacou que o crescimento contínuo da população ocupada tem sido impulsionado pela expansão dos empregados, tanto no segmento formal quanto no informal. “Diversas atividades econômicas vêm registrando aumentos em seus contingentes. Além disso, há um fator sazonal no crescimento das atividades de Administração pública, defesa, seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais”, explicou.

Desemprego e o Aumento do Rendimento e da Massa Salarial

O rendimento médio real das pessoas ocupadas foi de R$ 3.181 no trimestre, sem variação significativa no trimestre, mas com um crescimento de 5,6% na comparação anual. A massa de rendimentos, que soma as remunerações de todos os trabalhadores do país, chegou a R$ 317,9 bilhões, um novo recorde da série histórica. Houve um aumento de 2,2% (mais R$ 6,8 bilhões) na comparação trimestral e 9,0% (mais R$ 26,1 bilhões) no ano.

Em suma, os dados mais recentes do IBGE mostram uma melhora significativa no mercado de trabalho brasileiro, com quedas na taxa de desemprego e aumentos na população ocupada e na massa salarial. Portanto, essas tendências positivas indicam um fortalecimento da economia e um mercado de trabalho mais robusto.

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