Tesouro Direto: taxas de prefixados e IPCA+ voltam a subir com ata do Copom. Entenda o motivo

As taxas dos títulos do Tesouro Direto, que sofreram quedas nos últimos dias, voltaram a mostrar sinais de recuperação nesta terça-feira, impulsionadas por acontecimentos recentes no cenário econômico brasileiro. A mudança de trajetória captura a atenção de investidores devido aos reflexos dessas taxas no mercado de investimentos.

Após a divulgação da ata do Comitê de Política Monetária (Copom), junto com a decisão de manter a taxa Selic em 10,50% ao ano, um ajuste nas expectativas do mercado pôde ser observado. Especificamente, os títulos prefixados com vencimento para 2027 e 2031 apresentaram elevação nas suas taxas anuais.

Imagem: Internet.

Por que as Taxas dos Títulos Prefixados Subiram?

No seguimento do anúncio do Copom, o título prefixado para 2027 registrou um aumento sutil, indo para 11,47% ao ano, o que representa um acréscimo de 0,04 ponto percentual em relação ao dia anterior. Além disso, o prefixado mais longo, com vencimento em 2031, observou uma alta para 12,14% ao ano. Este comportamento sinaliza uma readequação do mercado às expectativas futuras de inflação e políticas econômicas.

Como a Ata do Copom Influencia no Tesouro Direto?

A ata do Copom liberada ressaltou o cenário preocupante com a “desancoragem da inflação”, mencionada nas análises do Boletim Focus. Este é um fator que diretamente contribui para a volatilidade observada recentemente na curva de juros futuros. Expectativas de manutenção de juros elevados nos Estados Unidos também têm impactado diretamente nas taxas dos títulos públicos, gerando maior cautela e mudança nas estratégias de investimento.

Perfis e Vantagens dos Títulos Oferecidos

  • Prefixado 2027: Oferece uma taxa de retorno de 11,47%, uma escolha interessante para quem busca garantir uma rentabilidade fixa até o vencimento.
  • Prefixado 2031: Com taxa de 12,14%, atende aos investidores que preferem assegurar o poder de compra para um prazo mais longo, mesmo frente a incertezas econômicas.
  • IPCA+ 2029: Para quem mira a proteção inflacionária, rende à taxa de 6,28%, combinando segurança e rentabilidade real.
  • IPCA+ 2035: Também focado na proteção contra inflação, oferece uma taxa de 6,30%.

Com a recente volatilidade e as mudanças na política econômica, é crucial que os investidores fiquem atentos às taxas apresentadas pelo Tesouro Direto, utilizando essas informações para optimizar suas estratégias de investimento de acordo com seus objetivos financeiros e perfil de risco.

As decisões futuras sobre a taxa Selic e outras políticas podem impactar ainda mais essas taxas, o que torna essencial uma constante revisão e análise do portfólio de investimentos. Manter-se informado e consultar especialistas pode ser decisivo na busca por investimentos mais seguros e rentáveis.

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