Mercado automotivo em ALERTA: Aumento de imposto sobre os carros!

A partir deste mês, os interessados em adquirir veículos elétricos ou híbridos no Brasil enfrentarão preços mais elevados. Isso se deve ao aumento do imposto de importação, uma medida que passou a ser efetiva desde o 1º de julho. Esta mudança é parte de um ajuste previamente anunciado pelo governo, visando o retorno gradativo da alíquota com conclusão prevista para julho de 2025.

Mercado automotivo em ALERTA: Aumento de imposto sobre os carros!
Fonte da imagem: Motor1.com – UOL

Segundo novas taxações, os carros híbridos sofrerão um aumento para 25% de imposto de importação. Por sua vez, os Plug-in Hybrid Electric Vehicles (PHEVs) arcarão com uma taxa de 20%, enquanto os veículos totalmente elétricos terão de desembolsar 18%.

Por que este aumento nos impostos dos carros elétricos?

O aumento foi solicitado pela Associação Nacional das Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea) com a justificativa de proteger a indústria nacional contra a crescente influxo de carros chineses no mercado. A mudança na alíquota afeta claramente mais as montadoras tradicionais do que as chinesas, impactando modelos conhecidos, como Toyota RAV4 e Honda Accord.

Quem será mais afetado com o novo imposto nos carros?

Essa questão gera especial preocupação entre consumidores e empresários do setor. Veículos com tecnologia Híbrida completa (HEV) e micro-híbrida (MHEV) agora estão sujeitos à nova alíquota de 25%. Os principais afetados incluem marcas e modelos consolidados no mercado, como os da Honda, Kia e Toyota. Para os híbridos plug-in, o salto de 12% para 20% também promete significativas mudanças, particularmente nos planos de marcas premium como Audi e BMW, que tendem a importar um maior número desses modelos.

Impacto dos novos impostos sobre os carros puramente elétricos

Os automóveis 100% elétricos, que não contam com alternativas de produção nacional, seguirão o mesmo curso desafiante, subindo de 10% para 18% em impostos. Essa transição pode parecer desfavorável, mas foi uma estratégia pensada na sobrevivência de uma indústria automobilística robusta e capaz de investir em novas tecnologias e melhorias de infraestrutura. Destaca-se que marcas chinesas, como BYD e GWM, correram para aumentar suas importações antes que o novo imposto entrasse em vigor, o que pode mitigar o impacto do aumento nas tabulações iniciais de preços.

Com essa escalada fiscal, as consequências para o consumidor final tendem a ser um aumento geral nos preços no mercado, principalmente as aquisições futuras, à medida que os estoques antigos diminuem. Infelizmente, os aumentos são apenas uma previsão do que está por vir até julho de 2026, quando todos os veículos eletrificados sofrerão imposição de um imposto de 35%, sem distinção entre híbridos ou totalmente elétricos.

  • Híbridos completos (HEV): 25% de imposto desde julho de 2024
  • Híbridos plug-in (PHEV): 20% de imposto desde julho de 2024
  • Carros elétricos (BEV): 18% de imposto desde julho de 2024

Esta fase representa um ponto de inflexão para a indústria automobilística e para os consumidores – que agora devem ponderar ainda mais criteriosamente sobre as opções de veículos menos poluentes e mais tecnológicos, tendo em vista o investimento maior requerido. No entanto, a sociedade em geral ganha com a estimulação da indústria nacional e a potencial criação de empregos especializados e de qualidade superior.

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