IPCA+6,5% ou “dólar+5%”: qual paga mais? Confira

O ano de 2024 tem sido de intensas mudanças para o mercado de investimentos, especialmente no que diz respeito aos títulos de renda fixa. Em uma análise mais profunda, observamos um aumento notável nos rendimentos oferecidos pelo Tesouro IPCA+, mesmo em meio a incertezas políticas e econômicas.

Para quem busca segurança e rendimentos acima da média, a situação recente do Tesouro IPCA+ vem se destacando como uma opção extremamente atraente. Esse papel tem balançado entre taxas pré-fixadas e ajustes inflacionários, prometendo uma remuneração de 6,50% acima da inflação.

Imagem: Internet.

O que Aprendemos Com a Valorização do Tesouro IPCA+ em 2024? Entenda

Essa alta nos rendimentos se deve, em parte, às inseguranças quanto à saúde financeira do Brasil. A turbulência política afeta diretamente o mercado financeiro, influenciando os índices de inflação e, consequentemente, os rendimentos desse tipo de investimento.

Comparando: Tesouro Direto e Renda Fixa Americana

Enquanto o Tesouro IPCA+ oferece taxas consideravelmente altas, os títulos de renda fixa dos Estados Unidos, incluindo alguns ETFs, também são vistos como atrativos, especialmente com o dólar em alta. No entanto, ao comparar, os tesouros brasileiros geralmente apresentam uma vantagem no quesito rendimento. Por exemplo, os títulos prefixados no Brasil chegam a 12% ao ano, uma diferença significativa em relação aos 4,5% dos EUA.

Mas, vale lembrar que esses dados não consideram a variação cambial que, se adicionada, pode alterar substancialmente esses números. Considerando o retorno em real, o cenário pode ser outro para o investidor brasileiro que busca diversificar no dólar.

Como os Investidores Devem Proceder?

De acordo com Marcos Moreira, sócio da WMS Capital, mesmo observando a tela do homebroker e notando variações negativas, faz sentido continuar optando pelo Tesouro Direto. Se adquiridos no início de 2024, os papéis negociados podem ainda ser levados até o vencimento, garantindo a remuneração inicialmente projetada.

  • Tesouro IPCA+ 2035: Embora esteja em queda no ano, ainda promete bons retornos a longo prazo.
  • Tesouro IPCA+ 2045: Mesmo com uma queda ainda maior, representa uma possibilidade de carrego até o vencimento.

O analista Guilherme Morais sugere a alocação gradual em renda fixa americana para aqueles que visam uma maior exposição ao dólar, planejando uma incorporação sistemática ao portfólio de investimentos.

Em resumo, tanto o mercado nacional quanto o internacional de renda fixa oferecem oportunidades diversificadas para os investidores em 2024. Fica evidente a importância de uma análise cuidadosa do mercado e das condições econômicas atuais, tanto aqui quanto lá fora, para tomar as melhores decisões de investimento.

Conclusão

Investir em renda fixa, seja no Tesouro Direto ou nos títulos americanos, requer uma estratégia bem definida e uma atenção constante às variáveis econômicas e políticas que influenciam esses mercados. A diversificação continua sendo uma palavra-chave para a saúde financeira dos investimentos em 2024.

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