Cametá – Condenado a 21 anos de prisão por matar companheira na frente dos filhos

O feminicídio é um crime abominável que deve ser enfrentado com rigor e justiça. Em um julgamento exemplar, o Tribunal do Júri de Cametá, no nordeste do Pará, condenou João Batista Cardoso Pantoja a 21 anos de prisão em regime fechado por assassinar brutalmente sua própria esposa, Lucidalva Martins, com cerca de 11 facadas na frente dos filhos.

Os jurados acolheram os argumentos apresentados pelo Ministério Público do Estado do Pará (MPPA), que qualificaram o crime como homicídio por motivo fútil e meio cruel. A sessão, realizada na última terça-feira (23), foi presidida pelo juiz Márcio Rebello, que aplicou a sentença após o veredito dos jurados.

De acordo com a denúncia do MPPA, o crime ocorreu no dia 6 de março de 2023, na comunidade de Bom Jardim, em Cametá. João Pantoja, durante uma discussão banal por dinheiro, atacou Lucidalva Martins com requintes de crueldade, desferindo 11 facadas na presença dos filhos do casal. Após cometer o crime, Pantoja fugiu, mas foi capturado no dia seguinte pela Polícia Militar enquanto tentava escapar em uma embarcação.

Este caso sublinha a necessidade de uma resposta firme e inflexível da justiça contra crimes de feminicídio. A condenação de João Pantoja a 21 anos de prisão serve como um forte sinal de que a violência contra as mulheres não será tolerada e que os responsáveis serão severamente punidos.

A decisão do Tribunal do Júri de Cametá reflete o compromisso do sistema judicial em garantir que crimes tão brutais e desumanos não passem impunes. Este veredito reitera a importância de proteger as mulheres e assegurar que a justiça prevaleça, oferecendo algum alívio às vítimas e suas famílias. A sociedade deve continuar a lutar contra o feminicídio, promovendo a igualdade e segurança para todas as mulheres.

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