Após polêmica, Paes libera levar “rango que quiser” para a Sapucaí

O prefeito do Rio, Eduardo Paes (PSD), liberou que o público leve o “rango que quiser” para curtir o Carnaval na Sapucaí após uma lista divulgada pela Liga Independente das Escolas de Samba (Liesa), que causou polêmica.

No X, antigo Twitter, ao ver a repercussão entre os sambistas, Paes reagiu: “Pode levar o rango que quiser. Está liberado!”, escreveu ele.

Pode levar o rango que quiser. Está liberado! https://t.co/PmhwiMyPaq

— Eduardo Paes (@eduardopaes) February 26, 2025

Entenda a polêmica

A Liesa divulgou uma lista que pontuava o que era permitido levar para a Sapucaí nos dias dos desfiles das escolas de samba. A listagem incluía “até 2 garrafas plásticas e/ou 1 copo térmico de até 500ml cada” e “2 alimentos lacrados e devidamente conservados”, além de fruta — que precisaria estar armazenadas em sacos de fechamento hermético — e bolsas térmicas de uso pessoal.

Latas e alimentos que não fossem individuais não estavam permitidos pela Liesa, que pontuava: “não é permitido levar refeições completas, isopores ou grandes volumes de comida”.

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Marquês de Sapucaí

Liesa/Divulgação

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Eduardo Paes

Instagram/Reprodução

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Gabriel David

Reprodução/Instagram

As informações da Liesa são diferentes das divulgadas pela Riotur, órgão da prefeitura, que vetava copos térmicos e determinava que os dois alimentos levados pelo público deveriam ser “industrializados lacrados”.

O site da Rio Carnaval também é objetivo nas informações sobre as bolsas térmicas: “O espectador poderá levar até 02 (dois) vasilhames plásticos de 500 ml com bebida (água, suco, refrigerante ou cerveja) e até 02 (dois) itens de alimentação (fruta, salgado ou sanduíche).”

 

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Gabriel David fala em “bom senso”

Em um vídeo publicado nas redes sociais, o presidente da Liesa, Gabriel David, defendeu que deve prevalecer “o bom senso”.

“O que pode é aquilo de consumo próprio. Você pode levar sua bebida na garrafa plástica ou num copo térmico. O que não pode é a latinha, porque o carnaval tem patrocinador. Você não pode levar a latinha de outro patrocinador para dentro da Avenida, se não você afeta o dinheirinho que as escolas ganham, que é muito importante para tudo que elas apresentam”, detalhou ele.

 

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