Membro do PCC apontado como matador de policiais é preso no Paraguai

Um dos principais operadores do Primeiro Comando da Capital (PCC) na fronteira com o Paraguai foi preso durante uma megaoperação desencadeada pela Secretaria Nacional Antidrogas paraguaia (Senad). Marcelo Rogério Gnoato (foto em destaque), conhecido como “Alemão”, de 37 anos, foi detido em uma casa afastada nessa quarta-feira (26/2).

O faccionado foi capturado em Saltos del Guaíra, município na fronteira com o Paraná, e é considerado um dos matadores de policiais da facção.

Gnoato estava foragido desde que escapou de uma penitenciária paranaense, há três anos, e tinha mandados de prisão no Brasil por homicídio e tráfico de drogas.

A Senad informou que Gnoato era o coordenador-chefe das atividades ilícitas do PCC no Paraguai. O órgão destacou que ele possui duas tatuagens de palhaço, que simbolizam assassinos de policiais, e uma tatuagem de um diabo, que é exclusiva para membros de alta hierarquia na facção criminosa.

Essas marcas são indicativas de sua posição e envolvimento com o crime organizado.

Agentes especiais

Durante a operação, foram apreendidos com Gnoato uma espingarda calibre 12, um revólver calibre 22 com cartuchos intactos, celulares, um walkie-talkie, uma balança de precisão e um caderno.

A captura foi realizada por agentes especiais, que destacaram a periculosidade do criminoso e sua ligação com atividades violentas na região.

A prisão de Gnoato representa um avanço significativo no combate ao crime organizado na fronteira entre Brasil e Paraguai, onde o PCC tem atuado de forma intensa.

As autoridades paraguaias continuam a investigar as operações da facção e a busca por outros membros envolvidos em atividades ilícitas.

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