Exclusivo: “É de verdade”, afirma Tino Junior sobre seu trabalho na TV

O ano acabou de começar e promete trazer muitas conquistas para um jornalista muito conhecido pelos telespectadores. Em 2025, o Balanço Geral RJ acumulou mais de 64 minutos de liderança na cidade. Já é o mês de janeiro em que o programa soma mais minutos como líder desde 2012, há 13 anos. No comando de todo esse sucesso está Tino Junior, um carioca de 49 anos inteligente, carismático e muito bem informado.

O apresentador fica muitas horas no ar, levando o que há de mais quente em termos de notícias para a casa de seus telespectadores. Com a frase “deixa eu ser o tempero do seu almoço?”, Tino Junior conquistou seus conterrâneos, que ligam a TV sempre de segunda a sexta-feira, às 11:50. Na entrevista a seguir, Tino fala sobre o sucesso do programa, a família e o futuro profissional.

Veja a entrevista completa

Qual é o diferencial do Balanço Geral Rio em relação à concorrência no horário?
Eu sempre digo que no Balanço Geral você vai ver hoje o que vai será notícia amanhã. É um programa muito quente onde eu faço questão de mostrar o que está acontecendo… Na verdade, a gente trabalha com os repórteres ao vivo com motos e com o “Mosquito Fofoqueiro” sobrevoando o Rio de Janeiro. A preocupação é mostrar o que está acontecendo e, óbvio, sempre trabalhando da forma que eu sempre acreditei, que é com o jornalismo colaborativo, recebendo as informações de quem assiste ao programa. Acho que esse é o principal diferencial: quem me conta o que está acontecendo é o povo. Isso é de verdade. Recebo informações no direct do meu Instagram, no direct do meu X. São denúncias, informações de trânsito e também sobre crimes.

O Mosquito Fofoqueiro foi ideia sua? Como surgiu?
Na verdade, foram uns caras de Senador Camará. A gente estava sobrevoando uma estação de trem em Senador Camará e aí eu recebi um áudio de uma comunicação entre bandidos: eles estavam se comunicando por WhatsApp e um deles falou “olha, se liga aí que o mosquito fofoqueiro está na área”. Eu ouvi isso e falei: “pô, então o helicóptero passa a ser o ‘mosquito fofoqueiro’. E acabou ficando. Eu acho que é simpático! Apesar de ser um veículo usado para mostrar a verdade, mas com um apelido desses acaba ficando mais leve. Até a meninada gosta! A molecada já fez mochila de Mosquito Fofoqueiro. Algumas pessoas fazem festas de aniversário com o tema Balanço Geral e sempre colocam um mosquito fofoqueiro… Então é gostoso também porque é um helicóptero para sobrevoar o Rio todo e ter liberdade para mostrar absolutamente tudo.

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Tino Junior comanda o Balanço Geral Rj, na Record

Tino Junior é clicado nos bastidores do Balanço Geral RJ
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“É de verdade”, afirma Tino Junior sobre seu trabalho na TV

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Tino Junior comanda o Balanço Geral Rj, na Record

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Tino Junior é clicado nos bastidores do Balanço Geral RJ

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Estar à frente de um programa policial não é uma tarefa fácil. Você recebe ameaças?
Eu recebia ameaças. No passado. Hoje não recebo mais. Graças a Deus, vivo um momento em harmonia com todo mundo. Acho que já perceberam que eu luto no meu trabalho para ser justo e falar a verdade.

O seu programa é policial, mas ao mesmo tempo a gente que assiste consegue dar boas risadas com seu humor sarcástico. Esse é o segredo do sucesso?
Se é um sucesso ou não, é meu jeito, né? Eu sou assim. Gosto de brincar sempre. Acho que isso está no meu DNA, na minha origem… É uma característica minha. É que talvez seja mais difícil mostrar com o jornalismo essencialmente policial, mas eu fiz isso a minha vida profissional inteira! No rádio eu sempre brinquei e trabalhei com bom humor. Então essa é uma característica minha.

O Balanço Geral Rio é o único no Brasil que está sem o quadro A Hora da Venenosa. Você alcança uma audiência absurda mesmo sem o quadro. Acha necessária a volta da atração?
Acho que o quadro Hora da Venenosa é uma característica do Balanço Geral. Faz parte do programa, é divertido… Eu acredito que o quadro é importante até para trazer leveza depois da metade do programa. Eu gosto, curto também e me divirto. Quando tem a Hora da Venenosa a gente consegue brincar, conversar, falar da vida dos outros e fica tudo mais leve.

Quem te segue nas redes conhece o Migode, personagem de seu filho Miguel. Quem teve a ideia de criar o Migode? Acha que ele vai seguir carreira artística?
O Migode surgiu de um filtro no Instagram. Esse filtro coloca um bigodinho nas pessoas. Eu acho o Miguel é uma figura carismática. Sou um pai-coruja, mas eu acho que o Miguel é realmente um cara carismático, muito querido e acho que ele tem também muito bom humor. Ele é engraçado. Não sei se ele vai seguir a carreira artística, mas o Miguel vai ter liberdade para fazer o que quiser. Ele não pode me ver gravando qualquer coisa que quer participar. Agora estou aqui, respondendo essa entrevista e ele está ao meu lado, quer dar o “boa noite” dele. Se ele seguir a carreira artística eu vou ficar muito feliz. Miguel tem me pedido para fazer um canal m no YouTube e eu e a Gab (Gabriela Vivas, esposa de Tino) estamos esperando ele amadurecer mais um pouquinho. Eu acho muito bacana.

A caçula da família nasceu no fim do ano. Mudam as preocupações com a chegada da Maria?
Sim. A chegada de um novo membro na família renova as esperanças e renova também a responsabilidade que eu tenho… A preocupação de viver momentos com qualidade ao lado da minha família. Acredito que a gente esteja nessa vida para semear lembranças e é isso o que eu quero fazer com a Maria. Eu sou um pai maduro, tenho 49 anos e quero que a Maria tenha uma vida de repleta de alegrias. Acho que dobra a responsabilidade porque me sinto mais responsável pela família, pela minha saúde e pelo bem-estar de todos. Isso é positivo.

Você é casado com a Gabriela Vivas há muitos anos, mas mantém discrição quanto a sua vida privada. Você recebe muitas cantadas? Como lida com elas?
Hoje eu não recebo cantadas. Na época do rádio eu recebia, mas hoje, não. Tenho uma relação de muita amizade com a Gab, a gente troca muito um com o outro e isso contribui para o nosso crescimento. Eu entendo que o casamento não é difícil quando você se casa com a sua melhor amiga ou o seu melhor amigo. Quando tem uma relação de amizade não há motivos para esconder nada. Acho que a Gab encararia naturalmente.

Já passou por alguma situação de perigo por conta do Balanço Geral?
Eu nunca passei por uma situação de perigo por causa do Balanço Geral. Eu tive um período profissional que recebia algumas ameaças e, graças a Deus, esse período foi superado. Hoje eu sou um cidadão que apresenta um programa na televisão e isso não significa um risco maior para a minha segurança ou para a segurança da minha família.

Tem vontade de fazer um programa de alcance nacional?
Claro que tenho vontade. Isso não quer dizer que eu não esteja feliz trabalhando no Rio de Janeiro. Eu sempre levanto a bandeira que meu “s” tem som de “x” com muito orgulho. Eu amo trabalhar no Rio de Janeiro, sou muito feliz e também muito grato por trabalhar na Record e por apresentar o Balanço Geral durante tanto tempo. Sou feliz por conseguir entrar na casa de tanta gente e me comunicar com tantas pessoas. Claro que um programa nacional tem uma abrangência muito maior. Se eu dissesse que não, é mentira. Eu sou do Rio de Janeiro, mas também amo São Paulo. É isso: o que pintar eu faço!

O que você espera do futuro?
Essa pergunta é deliciosa… eu espero um futuro de paz! Um futuro de saúde e prosperidade. Agora o que eu espero do futuro profissionalmente? Eu preciso dizer que eu nunca fiz muitos planos. Nunca fiz um planejamento profissional. Inclusive, quando eu estava no rádio as pessoas perguntavam se eu tinha vontade de trabalhar na televisão e sempre falei que se um dia chegasse esse momento, eu iria. Eu posso sonhar com um programa nacional, com um programa de entretenimento… mas isso não quer dizer que eu não esteja feliz à frente do Balanço Geral. Se eu ficar numa idade avançada apresentando o Balanço Geral, eu vou ficar amarradão porque eu sou muito feliz e realizado fazendo o que eu faço. Isso é do fundo do meu coração. Não adianta a gente querer se programar porque está nas mãos de Deus. Sempre abro o programa dizendo que hoje é o melhor dia das nossas vidas e é assim que eu acordo: eu entrego o meu melhor e espero colher os frutos disso. Quando a gente faz isso a vida sorri, e Deus está sempre ao nosso lado. Precisamos ajudar, compartilhar e dividir. Sempre que eu tiver um espaço para ajudar alguém ou para mudar a vida de uma pessoa, quero abraçar e fazer. Tenho conseguido fazer bastante isso no Balanço Geral seja conseguindo que a concessionária de energia elétrica religue a luz de alguém, com uma pessoa internada precisando de transferência… é aí que eu sirvo como ligação entre poder público e a população. Isso é uma coisa que me dá muito prazer e me deixa muito feliz.

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