Governo reforça chegada humanizada de brasileiros deportados dos EUA

A secretária-executiva do Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania (MDHC), Janine Mello, concedeu entrevista exclusiva ao Metrópoles, onde detalhou como foi a recepção dos brasileiros deportados dos Estados Unidos (EUA).

O segundo voo com os brasileiros repatriados chegou em solo brasileiro na tarde desta sexta-feira (7/2) no aeroporto de Fortaleza (CE). De lá, seguiu para Confins (MG), desta vez levados por um avião da Força Aérea Brasileira (FAB). Janine Mello afirmou que, diferente do primeiro voo, foi realizada uma operação do governo federal para que as algemas e correntes fossem retiradas ainda dentro do avião. “Todo mundo desceu sem algema, foi uma coisa muito mais tranquila”, disse.

imagem colorida. Janine Mello
Janine Mello – Metrópoles

Janine Mello acompanhou o desembarque dos deportados. A representante do MDHC esclareceu que assim que os brasileiros desceram do avião, já havia uma estrutura montada para dar apoio de alimentação e saúde. Em comparação com o primeiro voo, Janine disse que o desembarque desta sexta-feira (7/2) foi mais humanizado.

“Fomos pegos um pouco de surpresa. No primeiro voo, foi uma uma coisa que aconteceu de maneira mais rápida. Eu acho que agora tivemos um momento de recepcionar, tirando a parte das algemas, foi mais tranquila. Tivemos uma atuação conjunta aí de diferentes ministérios, o próprio Ministério das Relações Exteriores (MRE), Ministério da Defesa, Ministério da Justiça, Ministério dos Direitos Humanos, Saúde e Desenvolvimento”.

“Estavamos com uma equipe grande ali exatamente para garantir o atendimento de todo mundo. No anterior também teve atendimento, mas eu acho que fomos pego de surpresa, em especial com a parte da questão de descerem algemados. Isso realmente ninguém esperava”, complementou.

Janine também reforçou o compromisso do governo de oferecer um acolhimento humanizado tanto em Fortaleza quanto em Belo Horizonte. “A nossa ideia é realmente recepcionar essas pessoas de novo no território brasileiro, dando condições para que elas pudessem voltar aí para os seus locais de origem, com segurança, dignidade e mais tranquilidade”, destacou.

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