A creatina, conhecida por seu uso diário por praticantes de atividades físicas para melhorar o desempenho muscular, também se mostra eficaz no auxílio às funções cognitivas.
A creatina é formada por três aminoácidos: arginina, glicina e metionina. Ela é naturalmente produzida pelo corpo nos rins, fígado e pâncreas, e desempenha um papel crucial ao fornecer energia para os músculos.
O papel da creatina no organismo está relacionado ao fornecimento de energia, especialmente para os músculos e o cérebro. Camila Mognatti, professora de nutrição da faculdade Estácio Brasília destaca que o uso da cretina traz diversos benefícios à saúde, a começar pela manutenção e/ou ganho de massa muscular.
“Estudos relacionando creatina e saúde neurológica estão cada vez mais avançados”, comenta. “Já podemos associar o uso da creatina com a melhora da memória, a atenção e o raciocínio, especialmente em pessoas com deficiência de creatina, como vegetarianos ou idosos.”
A profissional destaca que estudos mais recentes também sugerem que a creatina pode ajudar na prevenção de doenças neurodegenerativas, a exemplo de Alzheimer e Parkinson.
“Claro, como tudo na vida, seus excessos podem trazer prejuízos à saúde. Portanto, o ideal é buscar um acompanhamento nutricional para a indicação e dose adequada”, comenta.