A dívida pública federal (DPF) fechou em R$ 7,067 trilhões no mês de junho. O número representa elevação nominal de 2,25% — quando o valor não é ajustado pela inflação — em relação a maio, quando atingiu R$ 6,9 trilhões.
As informações estão presentes no relatório mensal da dívida (RMD) pública federal publicado e produzido pela Secretaria do Tesouro Nacional, do Ministério da Fazenda, nesta segunda-feira (29/7).
A dívida pública mobiliária federal interna (DPMFi) fechou o mês em R$ 6,75 trilhões, representando alta de 1,93%. Enquanto a dívida pública federal externa (DPFe) foi de R$ 313,61 bilhões, com elevação de 9,86% — sendo R$ 263,86 bilhões referentes à dívida mobiliária e R$ 49,75 bilhões relativos à dívida contratual.
De acordo com o Tesouro Nacional, as instituições financeiras são os principais detentores do estoque da dívida federal, com 30,70% de participação (R$ 2,073 trilhões).
Na sequência, ainda segundo o governo, estão:
- Previdência, com dívida de R$ 1,557 trilhão e participação de 23,07%; e
- Fundos de investimento, que reduziram a dívida no mês passando de R$ 1,5 trilhão para R$ 1,485 trilhão. Em junho, a participação foi de 3,48%.
Dados da Fazenda ainda mostram que o custo médio do estoque da dívida pública federal no período acumulado dos últimos 12 meses apresentou aumento de 10,56% ao ano (em maio) para 11,10% ao ano (em junho).