Você sabia que a COVID pode deixar sequelas duradouras? Entenda!

A Covid longa é um conjunto de sintomas que podem persistir por semanas, meses ou até anos após a infecção inicial pelo SARS-CoV-2, o vírus causador da COVID-19.

Novos insights mostram como a covid-19 ainda pode causar estragos em muitos órgãos anos após a infecção viral inicial, além de evidências emergentes sobre a persistência viral e a disfunção imunológica que duram meses ou anos após a infecção inicial.

Você sabia que a COVID pode deixar sequelas duradouras? Entenda! | Reprodução: Freepik

O que diz as pesquisas?

Um estudo publicado no New England Journal of Medicine em 17 de julho de 2024 revela que o risco de covid longa diminuiu ao longo da pandemia. Em 2020, quando a cepa ancestral do SARS-CoV-2 era dominante e as vacinas ainda não estavam disponíveis, cerca de 10,4% dos adultos que contraíram covid-19 desenvolveram covid longa.

No início de 2022, quando a família de variantes ômicron predominava, essa taxa caiu para 7,7% entre os adultos não vacinados e 3,5% dos adultos vacinados. Isso significa que as pessoas não vacinadas tinham mais do que o dobro da probabilidade de desenvolver covid-19 longa em comparação com os vacinados.

O declínio na taxa de covid longa deve-se principalmente a dois fatores: a disponibilidade de vacinas e mudanças nas características do vírus. O vírus se tornou menos propenso a causar infecções agudas graves, o que pode ter reduzido sua capacidade de persistir no corpo humano por tempo suficiente para causar doenças crônicas.

Quais são os Sintomas da Covid Longa?

Entre os sintomas mais comuns de covid longa, encontramos:

  • Fadiga extrema
  • Dispneia (dificuldade para respirar)
  • Dores musculares e articulares
  • Problemas cognitivos, como dificuldade de concentração
  • Palpitações e ritmo cardíaco irregular

Por que a Covid Longa ainda preocupa em 2024?

Embora não tenhamos números concretos sobre a taxa atual de covid longa em meados de 2024, o fluxo de novos pacientes para as clínicas de covid-19 longa se manteve estável em relação a 2022. A persistência de casos aponta para a necessidade de continuar a investigar e entender essa condição.

Diante desses desafios, a busca por tratamentos eficazes e a melhor compreensão dos mecanismos por trás da covid longa continuam sendo prioridades para a comunidade científica mundial.

O apoio contínuo à pesquisa é crucial para encontrar respostas eficazes e proporcionar qualidade de vida aos afetados pela covid longa.

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