Dólar Hoje: Moeda Inicia o Dia em Queda com Expectativas de Copom e Corte Orçamentário

O dólar iniciou a sessão de hoje com uma queda de 0,58%, cotado a R$ 5,625. Esse movimento é observado enquanto investidores aguardam as decisões do Comitê de Política Monetária (Copom), que se reunirá amanhã e na quarta-feira para discutir a taxa Selic. A expectativa é que a taxa de juros se mantenha em 10,5% ao ano, mas há especulações sobre um possível aumento futuro para atender aos compromissos fiscais do governo.

Expectativas em Relação ao Copom

Imagem: Internet.

A decisão do Copom é crucial, pois pode impactar diretamente a atratividade dos ativos brasileiros. A manutenção ou aumento da taxa Selic influenciará a dinâmica do mercado de câmbio e pode afetar a economia como um todo. Além disso, investidores observam de perto como a política monetária será ajustada para equilibrar os objetivos fiscais e econômicos.

Medidas Fiscais e Cortes Orçamentários

No cenário doméstico, o mercado está atento às recentes medidas fiscais anunciadas pelo governo. Foi comunicado um bloqueio orçamentário de R$ 11,2 bilhões e um contingenciamento de R$ 3,8 bilhões para este ano, totalizando R$ 15 bilhões em cortes. Esses ajustes são uma resposta ao aumento das despesas com previdência, que têm pressionado as finanças públicas.

Impacto das Despesas e Reformas Fiscais

O secretário do Tesouro Nacional, Rogério Ceron, e o secretário da Receita Federal, Robinson Barreirinhas, destacaram a necessidade desses cortes devido ao aumento das despesas e à desoneração da folha de pagamento, que gerou um custo adicional de R$ 26 bilhões neste ano. O projeto de lei que prevê a redução da contribuição previdenciária para setores específicos e pequenos municípios (PL 1.847/2024) será votado pelo Senado em agosto. A equipe econômica também está revisando propostas para novas fontes de arrecadação para compensar o benefício fiscal concedido.

Desempenho do Dólar no Ano

No acumulado da semana, o dólar registra uma queda de 0,59%, um ganho de 0,65% no mês e uma alta de 15,91% no ano. Esses movimentos refletem as expectativas do mercado quanto às políticas fiscais e monetárias que estão moldando o cenário econômico atual.

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