Venezuela: González se diz presidente eleito e exige soltura de Corina

O adversário de Nicolás Maduro nas eleições presidenciais deste ano, na Venezuela, reagiu pelas redes sociais à notícia da prisão de María Corina Machado, atual líder da oposição no país. “Como presidente eleito, exijo a libertação imediata de María Corina Machado”, escreveu Edmundo González em seu perfil no X.

A prisão de Machado é um elemento a mais na crise política que toma conta da Venezuela, desde o impasse referente ao real resultado das eleições. Apesar da reivindicação da oposição de vitória nas urnas, inclusive com apresentação de parte das atas eleitorais, a posse de Maduro segue agendada para esta sexta-feira (10/1).

Segundo o Comando ConVzla, grupo que esteve à frente da campanha da oposição, María Corina foi detida após sair de uma manifestação no bairro Chacao, no estado de Miranda. “María Corina foi interceptada violentamente ao sair da concentração em Chacao”, publicou o grupo no X.

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Edmundo González ao lado de María Corina após resultado da eleição na Venezuela

María Corina Machado e Edmundo González, durante manifestação em Caracas nesta terça-feira (30/7)
Ato de oposição a Nicolás Maduro, em Caracas, nesta terça-feira (30/7)
A líder da oposição Maria Corina Machado levanta a mão do candidato da oposição Edmundo González durante uma entrevista coletiva um dia após a eleição presidencial de 29 de julho de 2024 em Caracas, Venezuela
Líder da oposição na Venezuela, María Corina
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María Corina Machado

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Edmundo González ao lado de María Corina após resultado da eleição na Venezuela

Reprodução/ Youtube

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María Corina Machado e Edmundo González, durante manifestação em Caracas nesta terça-feira (30/7)

Reprodução/Redes Sociais

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Ato de oposição a Nicolás Maduro, em Caracas, nesta terça-feira (30/7)

Reprodução / Redes Sociais

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A líder da oposição Maria Corina Machado levanta a mão do candidato da oposição Edmundo González durante uma entrevista coletiva um dia após a eleição presidencial de 29 de julho de 2024 em Caracas, Venezuela

Marcelo Perez del Carpio/Getty Images

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Líder da oposição na Venezuela, María Corina

“Não brinquem com fogo”

González estava em asilo político na Espanha, desde setembro do ano passado, e vem dizendo, nas últimas semanas, que estará pessoalmente na Venezuela nesta sexta para tomar posse. Ele já está na América Central, onde visita autoridades de outros países, em busca de apoio e reconhecimento da vitória nas urnas.

“Às forças de segurança que a sequestraram eu digo: não brinquem com fogo”, complementou González no X, onde se apresenta como o “presidente eleito da Venezuela”.

Veja a publicação feita por ele:

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