Chuvas: Goiânia cria gabinete de crise devido a estragos pela cidade

Goiânia – A Prefeitura de Goiânia criou um gabinete de crise para “enfrentar os efeitos das mudanças climáticas e minimizar os danos provocados pelas fortes chuvas“. Conforme o Executivo, o gabinete funcionará junto à Defesa Civil de Goiás e ao Corpo de Bombeiros e funcionará ao lado do Estádio Serra Dourada.

O novo grupo atuará em emergências e soluções definitivas, como obras de drenagem. O anúncio foi feito nessa quarta-feira (15/1), após três dias de chuvas intensas na capital goiana.

O prefeito de Goiânia, Sandro Mabel (UB), aproveitou a ocasião para pedir à população que evite sair de casa durante as chuvas e, caso isso não seja possível, procure abrigo seguro e não se arrisque em situações de perigo. Segundo ele, a “prioridade é proteger vidas e garantir mais segurança para toda a população”.

  • A Prefeitura de Goiânia criou um gabinete de crise para enfrentar os efeitos das mudanças climáticas e minimizar os danos provocados pelas chuvas;
  • Gabinete atuará em conjunto com a Defesa Civil do Estado e o Corpo de Bombeiros;
  • Nos primeiros 14 dias de janeiro, já choveu mais do que o esperado para o mês inteiro na capital goiana.

Grande volume de chuvas

De acordo com Climatempo com base em informações do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), a capital goiana registrou o segundo maior volume de chuva da história entre as 9 horas do último domingo (12/1) e o mesmo horário da última segunda-feira (13/1), com a marca de 135,5 mm de precipitação.

O último registro que supera este número foi feito entre os dias 8 e 9 de dezembro de 2005, com 136,6 mm.

Segundo o gerente do Centro de Informações Meteorológicas e Hidrológicas de Goiás (Cimehgo) e Secretaria de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semad), André Amorim, a capital registrou 256 mm nesses primeiros 14 dias de janeiro, sendo que o esperado para o mês era de 247,8 mm.

Estragos

Com as fortes chuvas, o Ribeirão João Leite transbordou deixando bairros alagados e moradores e animais ilhados na noite da última segunda e madrugada de terça-feira (14/1), que precisaram ser resgatados pelo Corpo de Bombeiros utilizando bote salva-vidas e uma canoa. Na data, o Inmet registrou 75,8 mm.

Porém, desde domingo, nos momentos de chuva forte, várias ruas se transformaram em rios, casas foram inundadas e o trânsito foi caótico.

Motoristas e motociclistas enfrentaram momentos de tensão, com avenidas como a 87, 85 e Castelo Branco completamente alagadas, afetando também os comércios da região.

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