CE: professor de futebol é condenado a 414 anos por estuprar 15 alunos

O professor de uma escolinha de futebol, identificado como Neilton Gomes da Silva Melo, de 38 anos, foi condenado a 414 anos e três meses de prisão por estuprar 15 crianças e adolescentes, com idades entre 8 e 13 anos, em Sobral (CE).

O que aconteceu?

  • Neilton foi condenado a 414 anos e três meses de prisão em regime fechado, sem direito de recorrer em liberdade.
  • Ele utilizava a escolinha de futebol para atrair as vítimas e, posteriormente, estuprá-la. Neilton estava preso desde junho de 2024.
  • O condenado era apelidado de ‘padrinho’ e oferecia passeios em shoppings, banhos e visitas a sua residência.
  • Ele criou um “programa de pontos” vinculado a atos sexuais. Algumas vítimas eram ameaçadas de morte caso revelassem os abusos.

Os crimes ocorreram entre abril e junho de 2024. Neilton utilizava uma escolinha de futebol no bairro Sinhá Sabóia para atrair as vítimas. Preso desde junho de 2024, Neilton foi capturado em Fortaleza (CE) enquanto tentava fugir para outro estado.

Segundo o Ministério Público (MP), ele começou a dar aulas na escolinha em junho de 2023, ganhando a confiança dos pais ao buscar e levar os alunos para casa.

 “O acusado era professor de futebol de todas as vítimas e tinha plena consciência de que eram menores de idade, mas, mesmo assim, aproveitava-se de momentos em que ficava com eles a sós, ou na presença uns dos outros, para praticar diversas vezes os abusos, ainda atribuindo-lhes recompensas pela prática ou permissão dos atos”, declarou o promotor Rodrigo Calzavara.

Neilton era chamado de “padrinho” pelas crianças e oferecia passeios em shoppings, banhos e visitas a sua casa, onde cometia os abusos.

Ele também criou um “programa de pontos” vinculado a atos sexuais, oferecendo prêmios como celulares e bicicletas. Algumas vítimas foram ameaçadas de morte caso revelassem os abusos.

O MP apontou indícios de crimes semelhantes em Fortaleza e no bairro Residencial Nova Caiçara, em Sobral. Famílias foram orientadas a denunciar possíveis novos casos à polícia.

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