O que faz a calota do carro soltar e como evitar que isso aconteça?

O que faz a calota do carro soltar e como evitar que isso aconteça?

Manter as calotas do veículo em boas condições é uma medida preventiva crucial ao enfrentar descidas de serra. Este componente do carro, frequentemente negligenciado, pode gerar sérios problemas caso venha a se soltar, especialmente em situações emergenciais. Um dos primeiros sinais de problemas com as calotas é a presença de marcas incomuns no asfalto deixadas pelos pneus traseiros, indicando falhas no sistema de frenagem.

Quando a calota do veículo se solta, apesar de ser um prejuízo para o proprietário, este incidente não gera multa e nem infringe o Código de Trânsito Brasileiro.

Essas marcas podem revelar um desgaste desigual dos freios traseiros, o que pode comprometer a segurança ao longo da viagem. Identificar essas anomalias de maneira precoce é vital para evitar uma perda de controle do veículo, o que pode ocorrer em situações críticas como durante uma descida íngreme. Portanto, é fundamental estar atento a qualquer sinal que indique a necessidade de manutenção.

O que pode fazer uma calota se soltar?

Descer serras mantendo o pé no freio pode causar diversos problemas, entre eles o superaquecimento das rodas, que pode levar ao desprendimento das calotas de rodas. Muitas vezes, calotas não originais são mais suscetíveis a deformações devido ao calor, pois não são fabricadas com os materiais resistentes utilizados nas originais. Eventualmente, um forte impacto em um buraco pode completar o processo, levando à perda das calotas.

Investir em calotas originais pode se mostrar uma escolha econômica e segura a longo prazo. Elas são projetadas para suportar temperaturas elevadas e prevenir que se soltem. Além disso, é crucial seguir as recomendações do manual do proprietário, que fornecem diretrizes para a manutenção adequada do veículo.

Como o superaquecimento afeta o sistema de freios?

O superaquecimento das rodas não afeta apenas as calotas, mas também todo o sistema de frenagem. O fenômeno conhecido como “freio borrachudo” ocorre quando o óleo de freio não é substituído de forma regular. Este deve ser trocado a cada dois anos ou a cada 20 mil quilômetros. O óleo velho pode absorver umidade, e ao superaquecer, bolhas de ar podem se formar, comprometendo a eficiência da frenagem.

Além disso, o desgaste excessivo dos discos de freio, que pode levá-los a uma condição conhecida como “vitrificação”, é outra complicação. Quando isso ocorre, o atrito necessário para uma frenagem eficaz é reduzido, aumentando o risco de acidentes. Quando discos estão muito finos, podem sofrer deformações permanentes, especialmente se expostos a choques térmicos, como ao passar por água fria enquanto superaquecidos.

Como descer uma serra com segurança sem superaquecer os freios?

Manutenção calota do carro -Créditos: depositphotos.com / habar2005

Uma medida importante ao descer uma serra é manter o veículo engrenado. Para carros automáticos, usar as posições mais baixas da alavanca, como a 2 ou a 3, pode prevenir o aquecimento excessivo dos freios. Essa técnica, além de aumentar o controle sobre o veículo, evita que o sistema de freio trabalhe excessivamente.

É importante mencionar que, ao seguir essa estratégia, o consumo de combustível não se elevará significativamente. O módulo de injeção do carro regula a quantidade de combustível enviada aos bicos injetores, assegurando que o motor opere de maneira eficiente. Portanto, priorizar a segurança ao descer engrenado é sempre uma escolha sensata.

Observando e seguindo essas práticas, é possível garantir que o veículo permaneça seguro e eficiente durante descidas de serra, minimizando riscos e mantendo os custos operacionais sob controle. Assim, as viagens são não apenas mais seguras, mas também mais tranquilas para motoristas e passageiros.

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