Exames revelam veneno na urina de filho e de marido da mulher presa por envenenar bolo

Foto: Reprodução/redes sociais.

O caso envolvendo Deise Moura dos Anjos chamou a atenção das autoridades e do público devido à complexidade e gravidade das acusações. Ela está detida no Presídio Feminino de Torres sob a suspeita de estar envolvida em quatro homicídios duplamente qualificados. A alegação é de que Deise teria utilizado arsênio, um veneno perigoso, para cometer os crimes.

A investigação ganhou impulso quando exames detectaram resíduos de arsênio na urina de seu marido e filho. Eles foram duas das vítimas sobreviventes de um bolo envenenado que ceifou a vida de três membros da família na antevéspera do Natal. Três outras pessoas também sofreram intoxicação, mas conseguiram se recuperar.

Como o arsênio foi utilizado?

Segundo informações apuradas, a tentativa de envenenar o marido e o filho de Deise teria ocorrido antes do famoso episódio do bolo. Diversas fontes confirmaram que a substância utilizada foi o arsênio, conhecido comercialmente como arsênico. A escolha desse veneno parece ter sido premeditada, conforme demonstram pesquisas realizadas por Deise em seu celular sobre “veneno para matar humanos”.

Além disso, registros apontam que ela comprou arsênico em pó pela internet e possivelmente misturou ao bolo, motivando a trágica sequência de eventos. Tais evidências aumentaram as suspeitas da Polícia Civil de que Deise poderia ser uma serial killer em potencial.

Quais são as implicações das acusações?

A abrangência das acusações contra Deise não se limita às mortes já contabilizadas. Ela é suspeita de envolvimento em outra morte suspeita, a do sogro Paulo, que também apresentava relação conflituosa com ela. Uma investigação pós-morte revelou a presença de arsênio em seu organismo, consumido através de café com leite que foi entregue por Deise.

Deise agora enfrenta múltiplas acusações, incluindo quatro homicídios e seis tentativas de assassinato. As investigações prosseguem com perspectiva de intensificação, dados os novos indícios que continuam a emergir a partir dos testes realizados pelo Instituto-Geral de Perícias.

Como a Polícia Civil está lidando com o caso?

A Polícia Civil está conduzindo uma investigação minuciosa, percebendo a complexidade e seriedade das alegações. Testes adicionais foram solicitados em amostras de outros objetos associados a Deise, como garrafas de água que ela teria oferecido à sogra durante a hospitalização.

As investigações envolvem uma colaboração estreita com o Instituto-Geral de Perícias para confirmar a presença do veneno em outros vestígios. O objetivo é esclarecer completamente os eventos e assegurar a justiça para as vítimas afetadas.

O que esperar a seguir?

O desenrolar desse caso criminal altamente notável está sendo acompanhado de perto por todos os interessados no sistema judicial e na segurança pública. As instituições envolvidas têm a responsabilidade de garantir um processo justo e transparente, obtendo a verdade por trás dos eventos que chocaram a comunidade.

O caso de Deise Moura dos Anjos é um lembrete sombrio das complexidades que envolvem as investigações criminais e a importância de uma prática contínua de investigação para evitar futuros incidentes semelhantes.

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