Salve o João: criança com câncer raro precisa de ajuda para tratamento

Com apenas 8 anos, João Miguel trava uma verdadeira batalha pela vida. O menino, diagnosticado com um tumor raro e de alto grau na base do cérebro – um glioma difuso da linha média –, recebeu respostas negativas de médicos brasileiros e tem agora, como última esperança, um tratamento oferecido apenas nos Estados Unidos. No entanto, ao custo de R$ 1 milhão.

Os gliomas são cânceres que causam sintomas diversos, a depender de onde estão localizados. O tipo que acometeu João Miguel costuma afetar crianças, principalmente. A manifestação dos quadros envolve desde déficits neurológicos até convulsões. O tratamento envolve a remoção por meio de cirurgia, radioterapias e, em alguns casos, quimioterapia.

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Menino foi diagnosticado com tumor raro no tronco cerebral

Nesta segunda-feira (20/1), ele precisou voltar ao hospital após passar mal
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Com apenas 8 anos, João Miguel trava uma verdadeira batalha pela vida

Material cedido ao Metrópoles

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Menino foi diagnosticado com tumor raro no tronco cerebral

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Nesta segunda-feira (20/1), ele precisou voltar ao hospital após passar mal

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João Miguel e a mãe, Gisele Matos, 28, são naturais de Imperatriz (MA), mas estão em Brasília (DF) para tentar obter junto à Embaixada dos EUA o visto necessário para pisar em solo norte-americano.

De família humilde e com a mãe desempregada, João Miguel recebeu um prognóstico de que tem só mais seis meses de vida. Assim, a família dele corre contra o tempo, na tentativa de reunir o valor necessário ao tratamento no exterior.

A mãe acrescentou que a doença está cada vez mais agressiva e, por isso, João Miguel precisou ser levado novamente ao hospital, na manhã desta segunda-feira (20/1). Desesperada, Gisele espera contar com ajuda para que os dois consigam embarcar aos Estados Unidos o quanto antes.

Os parentes da criança criaram uma vaquinha para que ele receba doações. Contudo, o tempo é curto, pois João Miguel precisa desembarcar em solo estadunidense até fevereiro. Para ajudá-lo com qualquer quantia, basta clicar neste link.

João Miguel luta contra a doença há dois anos. Durante esse tempo, passou por duas cirurgias, quimioterapia e radioterapia. Ainda assim, segundo o relatório de médicos brasileiros, não há “nada a acrescentar ao tratamento realizado”.

A família, inclusive, tentou recorrer ao Grupo de Apoio ao Adolescente e à Criança com Câncer (Graac), referência em doenças raras infantojuvenis. Porém, também não foi possível conseguir ajuda.

Dessa forma, a única esperança de João é o tratamento nos Estados Unidos. “Ele ainda não conta com auxílio por parte do Estado, por exemplo. Dei entrada, mas foi negado. Agora, há um advogado recorrendo”, afirmou Gisele.

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