Crise no Enjoei: Como o Divórcio dos Fundadores Pode Prejudicar os Acionistas

Ana Luiza McLaren e Tiê Lima, fundadores do Enjoei (ENJU3), enfrentam rumores de um possível divórcio, o que gera incertezas sobre o controle da empresa de e-commerce. Iniciada em 2009 como um blog de vendas de roupas usadas, a plataforma Enjoei realizou uma oferta pública inicial de R$ 1,13 bilhão em novembro de 2020. Com um faturamento anual de 2 bilhões de reais e 300 funcionários, a empresa expandiu seu negócio incluindo o ‘Cresci e Perdi’ e o Elo7.

Este cenário de possível separação dos fundadores surge em um momento de intensa competição no setor de e-commerce, destacando-se a entrada de competidores internacionais como Temu e Shein, além da expansão do Mercado Livre no segmento de vestuário.

Crise no Enjoei: Como o Divórcio dos Fundadores Pode Prejudicar os Acionistas

A ausência de um comunicado oficial sobre o divórcio tem provocado especulações e preocupações entre os acionistas, pode estar contribuindo para a queda das ações do Enjoei de 2,7% nesta quinta-feira (13) e quase 20% no mês de junho. A especulação tem sido alimentada por rumores no mercado financeiro, dado que a empresa não emitiu um fato relevante sobre os acontecimentos.

Procurada, a assessoria de imprensa da Enjoei ainda não se manifestou sobre o assunto.

A recém-inaugurada loja física do Enjoei adiciona mais uma camada de incerteza sobre a futura divisão das operações entre McLaren e Lima.

Um gestor de fundo, que preferiu não se identificar, comentou que a indefinição sobre quem manterá o controle operacional e os conflitos internos podem levar a processos de arbitragem para determinar os direitos de cada um dos fundadores. Isso poderia impactar ainda mais a estabilidade da Enjoei e, consequentemente, o valor para os acionistas.

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