Política e Políticos – Nunes na Defesa Civil

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Ex-deputado Kennedy Nunes (PL) é especulado desde o ano passado como o novo secretário da Defesa Civil Estadual na reforma administrativa que o governador Jorginho Mello (PL) deve anunciar ainda em janeiro. Nunes, que preside o Detran de Santa Catarina desde maio de 2023, ocuparia o lugar do coronel Fabiano de Souza. Aliás, elogiado pelo trabalho o Detran, nos últimos dias Nunes foi visto com o governador em municípios afetados pela chuvarada da semana passada. Em 2022, Nunes, que tem base eleitoral em Joinville, foi candidato a senador pelo PTB, com 443.425 votos. Apoiando Mello, que o levou para o PL em abril de 2024.

Política e Políticos – CURTAS

*Senador Jorge Seif (PL) foi à posse de Donald Trump (Republicano), ontem (20). Da relação de 21 parlamentares brasileiros (20 deputados federais) que viajaram para Washington, D.C, 17 eram do PL. Novo, Podemos, Republicanos e União Brasil mandaram um deputado cada.

*Governador Jorginho Mello (PL) recusou ajuda do governo federal para socorrer municípios do litoral Norte fortemente atingidos pelas chuvas da semana passada. Segundo Mello, está tudo sob controle.

*Algumas cidades, como Blumenau, Criciúma e Chapecó, mobilizaram a comunidade para doações. Governadores do Rio Grande do Sul, Paraná e Mato Grosso do Sul colocaram mão de obra, máquinas e outras estruturas a disposição de SC.

*Ontem (20) A Comissão de Meio Ambiente da Assembleia Legislativa reuniu-se extraordinariamente para justamente tratar dos decretos de situação de emergência emitidos por prefeitos de 13 municípios. Para ver se está mesmo, tudo sob controle como disse JM.

*Obras de duplicação no trecho federal da estão paradas. O que anda e ainda assim longe do ritmo desejado, é o trecho estadualizado, de Guaramirim a Jaraguá do Sul. Mas o que jáestá ruim vai piorar.

*Para 2025, dos R$ 1,5 bilhão anunciados por Brasília em 2024 e só com a metade executado, segundo a FIESC, o orçamento da União prevê muito menos: R$ 500 milhões para duplicações e manutenção de rodovias federais. E a imprensa amestrada, mensageira do rei, anda quieta.

Disciplina ampliada

Araranguá, Itajaí, Mafra, Curitibanos e Ibirama são os municípios mapeados para ampliar o Programa Estadual das Escolas Cívico-Militares. São mais cinco, totalizando 15 unidades. A primeira data de 2020, instalada em Biguaçu. O modelo foi criado no governo de Jair Bolsonaro (PL), mas desativado por Lula da Silva (PT) para quem as Forças Armadas e o Ministério da Educação (que davam apoio) tinham mais o que fazer. Mas mantido pelo governador Jorginho Mello (PL). “A disciplina e os valores que os jovens aprendem nessas escolas não só os tornam estudantes melhores, mas também cidadãos melhores”, comenta o secretário da Educação, Aristides Cimadon. De fato, a diferença já se percebe em um simples bom dia. Ou nos ônibus, em locais públicos, enfim.

Política e Políticos – VIA BRASIL

*Os 513 deputados federais gastaram, ao longo de 2024, R$ 235,7 milhões da cota parlamentar instituída em 2009. Some-se aí a cota de passagens aéreas e a cota postal-telefônica, tudo devidamente reembolsado sem questionamentos sobre valores.
Entre as despesas passagens aéreas, hospedagens, aluguéis de carro e a divulgação da atividade parlamentar, uma espécie de propaganda que os deputados fazem, com dinheiro público, e que representou maiores os gastos no ano: R$ 93,3 milhões.

*Por mês, cada deputado pode receber até R$ 51,4 mil a título de cota parlamentar. O valor varia de estado para estado levando em conta a distância em relação a Brasília.
Quando se comparam os gastos de cota parlamentar por liderança da Casa, aparece em primeiro a do PT, com R$ 287,8 mil. Depois a do Progressistas (PP), com R$ 102 mil, e Republicanos, com R$ 93 mil.

Retrato do Brasil real

Ex-presidentes como Fernando Henrique Cardoso, Fernando Collor de Mello e José Sarney gozam de plano de saúde vitalício, mesmo há décadas sem mandato eletivo. O mesmo plano abriga 14 ex-governadores e 245 ex-senadores, incluindo Flavio Dino, do STF, que exerceu o mandato de senador por 21dias. E centenas de deputados com as respectivas famílias. Bem diferente dos mortais dependentes do SUS, ou cujos planos de saúde se tornam impagáveis dia a dia, essa gente paga entre R$ 400,00 e R$ 900,00. O que, imagina-se, cobre 20% dos custos. Os restantes 80% ficam na conta do contribuinte, incluindo salários, toda e qualquer despesa reembolsado. Por exemplo, gastos com médicos e dentistas, de R$ 150 mil (cada parlamentar). E segue o baile!

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