Trump anuncia retirada dos EUA da Organização Mundial da Saúde (OMS)

Nesta segunda-feira (20), o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, assinou um decreto retirando o país da Organização Mundial da Saúde (OMS). Esta ação foi formalizada no dia em que ele começou seu segundo mandato, refletindo críticas anteriores ao desempenho da organização durante a pandemia de Covid-19.

Trump argumentou que os EUA eram tratados injustamente pela OMS, mesmo sendo seu maior financiador. Segundo ele, a contribuição dos Estados Unidos, que chegou a US$ 6,8 bilhões em 2023, não resultou no retorno esperado em termos de transparência e eficiência.

Como a decisão de Trump foi motivada?

Trump / Créditos: depositphotos.com / samael1986

A principal motivação alegada por Trump foi a percepção de que a organização “enganou” os Estados Unidos, impondo uma carga financeira desproporcional ao país em comparação a outras nações, como a China. O presidente expressou insatisfação com a gestão da pandemia pela OMS e sua falta de independência política.

O decreto assinado por Trump destaca que a OMS continua exigindo pagamentos considerados injustamente pesados dos Estados Unidos. A Casa Branca também criticou a organização por sua suposta falta de reformas urgentes e gestão ineficaz.

Que consequências a retirada pode trazer?

A saída oficial dos Estados Unidos da OMS pode provocar uma série de impactos no cenário global de saúde pública. Em primeiro lugar, há preocupações sobre o financiamento da organização, já que os Estados Unidos eram uma fonte significativa de recursos. Além disso, a colaboração internacional em temas de saúde pode ser prejudicada.

  • Redução no financiamento da OMS
  • Possível isolamento dos Estados Unidos na arena global de saúde
  • Impacto na capacidade de resposta global a pandemias futuras

Qual é o histórico dos EUA com a OMS?

Esta não foi a primeira vez que Trump tentou interromper a relação entre os EUA e a OMS. Durante seu primeiro mandato, ele já havia iniciado um processo de retirada em 2020, mas foi impedido devido a restrições legais e à troca de governo. Joe Biden, sucessor de Trump, reverteu essa decisão ao assumir em 2021.

Historicamente, os Estados Unidos sempre desempenharam um papel importante na OMS, não só como financiadores, mas também como colaboradores no desenvolvimento de políticas e programas de saúde a nível global.

O futuro da relação entre os Estados Unidos e a OMS dependerá de vários fatores, incluindo a evolução do cenário político interno nos EUA e possíveis mudanças na estrutura e governança da OMS. O contexto global de saúde, especialmente em resposta a pandemias, também influenciará essas relações. Será crucial observar como a comunidade internacional responde a esta ruptura e se ocorrem esforços de mediação para a reconciliação.

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