Ciúme, rejeição e ódio: homem pega 31 anos de cadeia por matar filha e pai

Crimes de natureza brutal, como o assassinato de Fabiana Cézar da Fonseca e seu pai, Luiz Eustáquio da Fonseca, exigem a repulsa contundente da sociedade e o peso implacável da justiça. Sávio Soares Nunes, de 28 anos, foi condenado a 31 anos de prisão por tirar a vida das duas vítimas em um crime motivado por ciúmes e rejeição, ocorrido na zona rural de Pitangui em 2021.

Sávio, incapaz de aceitar o fim de seu relacionamento com Fabiana, agiu de forma premeditada e fria. Contando com a ajuda de Pedro de Faria Resende, de 47 anos, que lhe emprestou a arma e o levou até o local do crime, Sávio invadiu a casa da família e disparou contra Fabiana, de 26 anos, e seu pai Luiz Eustáquio, de 67, sem dar-lhes qualquer chance de defesa.

O Tribunal do Júri, realizado no Fórum de Divinópolis, foi marcado pela dor e clamor por justiça dos familiares das vítimas, que compareceram ao julgamento vestindo camisetas com as fotos dos entes queridos e mensagens de paz.

Sávio foi condenado por feminicídio e homicídio qualificado, crimes agravados por motivo torpe, uso de recurso que dificultou a defesa das vítimas e pela presença de um familiar no local. Além disso, ele foi responsabilizado pelo roubo de dois veículos usados na tentativa de fuga.

Decisão controversa

Enquanto Sávio enfrenta a punição merecida, Pedro de Faria Resende foi absolvido da acusação de participação direta nos homicídios, uma decisão que gerou controvérsia. No entanto, ele ainda responderá judicialmente por comunicação de falso crime, pois alegou que a arma utilizada havia sido furtada, quando na verdade ele a emprestou a Sávio.

O duplo homicídio, que ocorreu no dia 18 de novembro de 2021, no sítio da família na comunidade rural de Vargem Grande, deixou marcas profundas na comunidade. Sávio, que cortou a fiação telefônica antes de invadir a casa e disparar contra as vítimas, fugiu no carro da família e ainda roubou uma moto na tentativa de escapar. Mesmo com a condenação, o caso continua sendo um símbolo da necessidade de ações firmes contra a violência e a brutalidade.

A condenação de Sávio Soares Nunes serve como um exemplo da resposta que a sociedade espera da justiça: punição rigorosa para aqueles que cometem atos de violência extrema, garantindo que o braço da lei alcance todos os envolvidos em tais atrocidades.

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